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Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira (20) o
presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Bahia, e mais sete investigados na
Operação Lava Jato. Eles vão responder pelos crimes de corrupção, peculato e
lavagem de dinheiro praticados em contratos para compra de sondas de perfuração
da Petrobras. Entre os indiciados, cinco são ligados à empreiteira e estão
presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o mês passado.
Em junho, os executivos da Odebrecht foram presos na decima
quarta fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, uma expressão usada no meio
jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os
indivíduos. É uma referência ao fato de as investigações atingirem as duas
maiores empreiteiras do país, Odebrecht e Andrade Gutierrez que, até então, não
haviam sido alvo da Lava Jato.
Ontem (19), a Polícia Federal indiciou o presidente da
empresa Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, o ex-presidente da
empreiteira Rogério Nora de Sá e os executivos da empreiteira Elton Negrão de
Azevedo Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antonio Pedro
Campello. Todos são acusados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, fraude
em licitação e crime contra a ordem tributária.
A Odebrecht, por meio de nota, informou: "Embora sem
fundamento sólido, o indiciamento já era esperado. As defesas de Marcelo
Odebrecht, Marcio Faria, Rogerio Araújo, Alexandrino Alencar e Cesar Rocha
aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de
defesa".
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