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A taxa de desemprego medida mensalmente pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 5,9%, em fevereiro, para
6,2% no mês de março, divulgou hoje (28) o instituto na Pesquisa Mensal de
Emprego. Em março do ano passado, a taxa alcançou 5%.
De acordo com o IBGE, o rendimento real habitual do
trabalhador foi R$ 2.134,60, menor que o registrado em fevereiro de 2015 e
março do ano passado, meses em que foram registradas, respectivamente, rendas
de R$ 2.196,76 e de R$ 2.200,85.
Em termos percentuais, o rendimento real habitual em março
caiu 2,8% em relação a fevereiro deste ano e 3% na comparação com março do ano
passado.
O desemprego registrado em março de 2015 igualou a taxa de
março de 2012, quando também chegou a 6,2%. O percentual é o maior registrado
em um mês de março desde 2011, quando a taxa foi 6,5%.
As seis regiões pesquisadas pelo IBGE na Pesquisa Mensal de
Emprego são Recife, que teve desemprego de 8,1%, Salvador (12%), Belo Horizonte
(4,7%), Rio de Janeiro (4,8%), São Paulo (6%) e Porto Alegre (5,1%).
O contingente de desocupados nas seis regiões aumentou 280
mil pessoas em relação a março do ano passado e se manteve estável na
comparação com fevereiro. O nível de ocupação se manteve estável em 52,1%
frente a fevereiro deste ano, mas caiu 0,9 ponto percentual em relação a março
de 2014.
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