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O incêndio nos tanques da empresa Ultracargo, no bairro da
Alemoa, na cidade de Santos, entra hoje (7) no sexto dia. A área continua
isolada, pois o fogo ainda atinge dois tanques de gasolina. Os Bombeiros
trabalham desde a última quinta-feira (2) sem interrupção.
Nesta madrugada, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB)
levou mais um produto para reforçar no combate ao fogo: um pó químico seco
cedido pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O
produto é uma espécie de espuma, semelhante ao conteúdo de extintores de carro,
mas que é usado de forma mais eficiente no combate a incêndios em aviões e
aeroportos.
Além da novidade, sete rebocadores continuam auxiliando na
captação de água do mar, usada pelos caminhões de incêndio. Os Bombeiros
utilizam mangueiras de 650 metros de comprimento para alcançar a água no canal
do Porto de Santos. Os navios, que fazem a captação, têm capacidade para enviar
75 mil litros de água por minuto.
Ontem (6), a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(Cetesb) do estado de São Paulo informou que as estações de monitoramento da
qualidade do ar em Santos não detectaram aumento significativo na
concentração de poluentes no município em razão do incêndio. Em nota, a empresa
Ultracargo informou que monitora, por meio de uma empresa especializada, o
risco ambiental na área do acidente.
Desde ontem, o acesso de caminhões com destino ao Porto
de Santos na Via Anchieta foi restringido, em razão do incêndio, e a restrição
vai até sexta-feira (10). Segundo a Ecovias, concessionária que administra
essa rodovia, a pista apresenta tráfego lento no sentido litoral, do quilômetro
31 ao 40, devido à triagem de veículos feita pela Polícia Rodoviária. Apenas
caminhões com produtos perecíveis são liberados, pela polícia, para seguir até
o Porto Santos.
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