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A Prefeitura de Araçatuba (SP) já começou o Liraa, Levantamento de Infestação do Aedes Aegypti. No ano passado, esse mesmo tipo de pesquisa mostrou que a cidade estava em alerta com a dengue. Em 2014, Araçatuba enfrentou uma epidemia com 1.854 casos. As informações são do portal G1/TV Tem;
Mais de cinco mil casas devem receber a visita dos agentes do Centro de Zoonoses neste mês. Em alguns bairros, as equipes já encontraram vários criadouros do mosquito que transmite a doença. Já no primeiro dia da pesquisa, as equipes visitaram cerca de 200 imóveis na região norte da cidade. Foram encontrados 17 recipientes com larvas do mosquito Aedes aegypti e em cada frasco foi recolhida uma amostra de 10 à 20 larvas, o que é suficiente para causar uma infestação.
Em uma residência, foram encontradas larvas em um ralo que continha água parada. O dono não tinha ideia que o local acumulava água e seria um possível criadouro da dengue. A agente de endemias Sibele Moreira explica que, além dos ralos, vasilhas de água do animal também devem ter atenção redobrada. Para impedir que novas larvas aparecessem no local, os agentes de endemias jogam sal no ralo.
No ano passado, Araçatuba enfrentou uma epidemia de dengue e cerca de 1,8 mil pessoas contraíram a doença. Em janeiro, o índice de infestação foi de 10.4. quando o considerado satisfatório é abaixo de 1%. Em julho, o índice caiu para 2.4 e em outubro subiu de novo, para 2.6. O novo levantamento vai ser feito até o dia 20 de janeiro e o resultado deve ficar pronto no fim do mês.
Segundo o controlador de vetor do Centro de Zoonoses, Mauro Araújo, nas primeiras análises já é possível confirmar larvas positivas. “Das amostras analisadas, nós podemos constatar que a maioria são do mosquito Aedes Aegypti. Isso mostra uma situação preocupante, já que a maioria são do mosquito da dengue,” informa Mauro.
Para que não haja uma nova epidemia é preciso que os moradores redobrem a atenção, principalmente para quem for viajar de férias e deixar a casa fechada. A prevenção contra dengue também está nas mãos dos moradores. O operador de máquinas Marcus César contraiu a doença no ano passado e, depois disso, começou a cuidar ainda mais de casa. "Sei o quanto é ruím é essa doença, é algo grave e o cuidado deve ser diário”, diz César.
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