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Um interventor nomeado pela Justiça vai se apresentar na tarde desta quinta-feira (18) na Fundação Educacional de Fernandópolis (SP) (FEF), onde a polícia investiga a suspeita de desvio de dinheiro destinado à bolsas de estudo do programa "Escola da Família", do Governo Estadual, e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Governo Federal, que financia os estudos de alunos em universidades. As informações são do portal G1/TV Tem.
O novo interventor deve acompanhar como estão as contas da fundação e vistoriar documentos e relatórios. Seis pessoas, entre elas testemunhas e suspeitas de envolvimento nas fraudes, foram ouvidas nesta quarta-feira (17), na Polícia Federal de Jales (SP). O presidente da FEF foi preso nesta terça-feira (16) e cumpre cinco dias de prisão domiciliar porque ele é advogado e a cadeia da cidade não tem cela especial.
Entenda o caso
A operação "Bolsa Fantasma" foi deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira (16). O presidente Fundação Educacional de Fernandópolis foi preso suspeito de fraudar programas que auxiliam estudantes sem condições financeiras, como o Fies e programas do governo do Estado. Ele é investigado pelos crimes de associação criminosa, apropriação indevida e estelionato.
Além dele, uma funcionária da instituição e um servidor público da educação estadual, que também estariam envolvidos no esquema, foram ouvidos e liberados. Na fundação educacional, os agentes federais recolheram documentos e computadores que podem conter informações importantes sobre os desvios de dinheiro. Na casa do presidente da FEF, a polícia encontrou R$ 21 mil e cerca de US$ 300, o equivalente a R$ 800.
O curador das fundações disse que assumiu o cargo neste mês e informou que vai investigar as contas da faculdade de Fernandópolis com rigor. A FEF informou que está à disposição da Polícia Federal.
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