Continua após os destaques >>
O censo do ensino superior aponta que boa parte dos alunos que começam uma faculdade não consegue se formar. Para tentar mudar essa realidade, instituições de Araçatuba (SP) tomaram medidas que já começaram a dar resultado. As informações são do portal G1/TV Tem.
Na Unesp, por exemplo, 1% dos alunos não terminou o curso. Os números são menores que a realidade nacional, segundo o Ministério da Educação. Problemas financeiros e de adaptação estão entre os principais motivos para a chamada evasão universitária.
A estudante Yasmim Fernanda da Silva começou o curso de pedagogia em uma faculdade de Araçatuba em 2012, mas, seis meses depois, teve de trancar. “Eu trabalhava em uma empresa mais sólida, ganhava bem, e não queria abrir mão disso para fazer estágio e ganhar menos”, diz a estudante.
Números do Ministério da Educação mostram que, assim como Yasmin, muitos alunos abandonam a sala de aula antes de concluir o curso. No caso das instituições particulares, a evasão chega a 30% e, nas públicas, é ainda maior, 40%.
Em Araçatuba, a média de desistências nas instituições é um pouco menor, cerca de 20%. Mesmo assim, os números causam preocupação. “Isso reflete a possiblidade de um sujeito que estava prestes a ingressar em uma faculdade, desistir por falta de vaga e não procurar outro curso”, afirma Sérgio Tumelero, pró-reitor de uma faculdade em Araçatuba.
Além dos problemas financeiros, fatores como a dificuldade de se adaptar ao curso e a distância da família também contam. Para controlar esse tipo de situação, a Unesp de Araçatuba tem feitos várias ações. Na cidade existem dois cursos: odontologia e veterinária e, segundo o vice-diretor, o índice de abandono é de apenas 1%. “A gente pode atribuir esta diferença a qualidade do curso, ao conceito da instituição e outro fator que é a relação professor com aluno, que é bem estreita”, diz Wilson Roberto Poi, vice-diretor da faculdade de odontologia da Unesp.
Outra maneira de reduzir a evasão é orientar o aluno na hora de escolher que curso pretende seguir. Algumas escolas do ensino médio têm essa preocupação. “Sempre a escola deve buscar levar aluno a profissionais para que ele fale sobre a profissão, a rotina, os problemas, o salário”, afirma o diretor de escola Gabriel Guimarães.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram