Moradores de Ilha Solteira reclamam da demora para receber casas

Moradores de Ilha Solteira reclamam da demora para receber casas

Moradores aguardam para receber casas em Ilha Solteira (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Moradores aguardam para receber casas em Ilha Solteira (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Moradores de Ilha Solteira (SP) que entraram no Programa Minha Casa, Minha Vida esperam indignados para receberem as casas. Segundo os moradores, as casas foram construídas em uma área que fica perto do antigo lixão da cidade. As obras do conjunto habitacional estão quase prontas, mas a Cetesb precisa emitir um laudo atestando que o local  é apropriado para morar. As informações são do portal G1/TV Tem.

As famílias assinaram o contrato para a compra das unidades do conjunto habitacional em abril do ano passado. Desde então, o que seria a solução para a falta de casa própria se transformou em um grande problema. A área ainda está sendo analisada pela Cetesb e, por enquanto, ninguém pode morar no local. “A Cetesb exigiu um laudo do lixão, que tem 40 anos de depósito de lixo, e a prefeitura disse que mandou no mês passado, mas ainda não houve resposta. Mas ainda falta colocar energia elétrica e ela não pode entregar as casas sem o laudo da Cetesb”, afirma a funcionária pública Adriana Ribeiro.

A área ainda é usada para o descarte de lixo e entulho e, de longe, dá pra ver os objetos jogados em uma cratera há poucos metros das casas. De acordo com os moradores, aproximadamente 100 casas deveriam ter sido entregues. O prazo que era maio já foi prorrogado para o fim do mês de outubro e eles ainda não receberam as chaves. Durante esse tempo as famílias são obrigadas a pagar em média R$ 700 por mês de aluguel. “Estamos entrando com mandado de segurança para habitar a casa antes do fim do mês, porque não conseguimos pagar a parcela da casa e ainda aluguel da atual casa”, diz o joalheiro Vanderlei Donizete da Silva.

Pelo contrato, o funcionário público Rodrigo de Souza já deveria estar morando na casa. Além do atraso na entrega, o que preocupa o funcionário público são falhas na construção. “A gente vê o descaso na construção, má qualidade no trabalho, do material péssimo, e a gente está lutando contra esse descaso”, afirma o funcionário público Rodrigo de Souza.

Para os moradores não há justificativa para a má qualidade da obra já que as parcelas entre R$ 450 e R$ 900 estão bem acima do valor cobrado na região para casas do mesmo porte: com cerca de 50 metros quadrados. “A gente nem dorme direito, tem pesadelo por causa da qualidade da casa, da parcela, enfim, está um tormento”, diz a vendedora Meire Evelin Souza.

A prefeitura de Ilha Solteira informou que já contratou empresas para fazer um estudo do terreno. A Cetesb orientou que a área seja analisada com rigor e que o município faça as melhorias necessárias. A construtora, que é de São José do Rio Preto (SP), disse que faz os reparos nas casas sempre que recebe reclamações. Já a Caixa Econômica Federal nega que os imóveis estejam sendo construídos sobre um lixão e disse que o empreendimento recebeu todas as aprovações necessárias e que assim que o serviço terminar, as casas serão entregues.

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