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Um
mecânico de 48 anos, de Gabriel Monteiro, morreu na madrugada de quarta-feira
(4), com dengue hemorrágica, no Hospital da Unimed de Araçatuba. É o primeiro
caso registrado na história do município de 2.790 habitantes, segundo confirmou
na quarta-feira (4) a UBS (Unidade Básica de Saúde) da cidade. Neste ano, foram
notificados 17 casos, sendo oito positivos. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.
Em Araçatuba, que enfrenta epidemia da doença com mais de 1.400 confirmações,
uma balconista de 31 anos faleceu no dia 27 de março; em Andradina, um idoso de
76 anos morreu com dengue no dia 26 de fevereiro.
O paciente foi atendido na UBS de Gabriel Monteiro com sintomas característicos
da dengue hemorrágica. Conforme informações da unidade, o mecânico, que
trabalha em uma usina de álcool em Clementina, deu entrada no dia 30 de maio
com dores e manchas avermelhadas no corpo, no fundo dos olhos, dor de cabeça e
no abdome.
O paciente foi imediatamente encaminhado para o hospital de referência,
localizado em Bilac, com a doença. No mesmo dia, o mecânico foi levado para o
Hospital da Unimed de Birigui. O município de Gabriel Monteiro informou ter
notificado a GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de Araçatuba, órgão da
Secretaria de Estado da Saúde sobre o caso.
GRAVE
Quatro dias depois, o Hospital da Unimed de Araçatuba recebeu o paciente com
diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico, em estado grave.
Ele foi submetido a cirurgia para monitorização da pressão intracraniana, mas
morreu por volta das 5h de quarta, segundo a assessoria de imprensa do
hospital.
A reportagem entrou em contato com um familiar da vítima, que confirmou a
dengue hemorrágica. O corpo deverá ser sepultado nesta quinta-feira (5), no
cemitério de Gabriel Monteiro.
NOTIFICADA
A Folha da Região enviou e-mail à assessoria de imprensa da
Secretaria de Estado da Saúde para saber se a morte já foi notificada como
dengue hemorrágica e quantos casos da doença e óbitos foram registrados nos 40
municípios da região neste ano. No entanto, o órgão não respondeu até o
fechamento desta edição.
O mesmo aconteceu com a assessoria de imprensa do Hospital da Unimed de
Birigui. A reportagem também enviou mensagem perguntando qual foi o tipo de
atendimento dado ao paciente e se houve notificação da doença, mas não houve
resposta.
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