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Cerca
de 400 trabalhadores rurais ocuparam na manhã de segunda-feira (5) a unidade do
Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Andradina, para
pedir agilidade nos processos de desapropriação de fazendas para novos
assentamentos na região. O movimento afirma que só pretende deixar o local após
se reunir com o superintendente do órgão no Estado, Wellington Diniz Monteiro. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.
Os
manifestantes não tiveram dificuldades para entrar no prédio. Ao chegarem ao
local, por volta das 5h, foram recebidos por um vigilante da unidade e, logo,
ocuparam a repartição. A Polícia Militar esteve no local no final da manhã e
registrou boletim de ocorrência. Segundo o grupo, uma funcionária terceirizada
do Incra tentou, sem sucesso, negociar a saída dos trabalhadores.
“As famílias estão determinadas a ficar”, afirmou Willian Marciano Moro,
presidente da Sintraf (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de
Andradina). As mais de 200 famílias que compõem o movimento levaram colchões,
panelas e fogões para permanecer no local. Entre as reivindicações apresentadas
pelo movimento, está a aceleração nos projetos de desapropriação das fazendas
Macaé, em Andradina; Santa Terezinha e São Pedro, em Nova Independência;
Itapura, em Castilho; Primavera, em Mirandópolis; e Lagoão, em Itapura. O
objetivo é assentar aproximadamente 430 famílias nessas propriedades.
RETORNO
A
assessoria de imprensa do Incra, em São Paulo, informou que já recebeu a pauta
com as reivindicações do movimento. O instituto afirmou que aguarda o retorno
do superintendente estadual, que cumpre agenda em Iperó, na região oeste do
Estado, para se manifestar a respeito da ocupação. O órgão não informou a
situação dos processos envolvendo as propriedades solicitadas pelos
trabalhadores.
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