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Familiares
das jovens Jenifer e Yara, de 13 a 14 anos, estão revoltados com a morte das
meninas, que foram encontradas boiando no Rio Tietê, em Pereira Barreto. As
informações são do portal G1/TV Tem.
O
corpo de Yara foi encontrado na terça-feira (15) e de Jenifer, nesta
quarta-feira (16). “Espero Justiça e que apareça os culpados, porque fizeram
muita crueldade com minha filha, muita maldade, uma coisa que nós não
merecíamos. Ela não tinha maldade no coração, confiava em todo mundo. Quero
saber o certo o que aconteceu com minha filha, meu coração não vai sossegar
enquanto esses monstros não aparecerem”, afirma Tereza Barbosa, mãe de Yara.
As
meninas foram vistas pela última vez no sábado (12). Segundo a mãe de Jenifer,
Maristela da Silva, a filha estava com ela em uma festa de aniversário, quando
as duas meninas combinaram de passear na Avenida Guanabara, ponto de encontro
de jovens nos fins de semana na cidade. Depois disto, não foram mais vistas.
O
corpo de Yara foi encontrado na terça-feira (15) boiando no Rio Tietê. O corpo
foi visto por pescadores perto da ponte do rio em uma das entradas da cidade.
Ela estava seminua e com as mãos amarradas. Tereza afirma que a filha não tinha
namorado e não desconfia o que poderia ter acontecido. “Ela sempre foi uma
excelente filha, nunca me deu trabalho, estudiosa, trabalhadora, sempre
cuidando de mim, sempre falava para onde ia quando saía”, diz a mãe.
Tereza
afirma que ela e Maristela sentiram falta das meninas no domingo (13), já que
Yara teria falado para a mãe que iria dormir na casa de Jenifer na noite de
sábado para domingo. No domingo pela manhã, uma pescadora encontrou o celular
de Yara às margens do rio e ligaram para a família.
“Meu
coração está arrasado, nem coração acho que tenho mais. Não tenho do que
desconfiar, ela era uma menina muito boa. Nunca imaginei em passar por uma
coisa dessas, hoje eu passo por isso, mas amanhã pode ser outra mãe, então peço
atenção para as mães que tomem contem de suas filhas”, afirma Maristela.
Investigação
O
delegado Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, da DIG (Delegacia de Investigações
Gerais), de Andradina, está ouvindo familiares e amigos das meninas para tentar
encontrar alguma pista do que poderia ter acontecido.
A
polícia também tenta descobrir os locais que elas frequentavam na Avenida
Guanabara para tentar encontrar alguma câmera de segurança que tenha registrado
as duas. “As filmagens podem identificar os possíveis indivíduos que tenham
saído com ela. Pode ter sido um homicídio, ou então um afogamento. Temos poucos
dados para dar uma solução para o caso”, afirma o delegado.
Exames
estão sendo feitos para verificar a causa da morte e se ela sofreu violência
sexual. O delegado não informou se há suspeitos do crime.
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