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A
prefeitura de Piracicaba começou na quarta-feira (12) e continua nesta quinta a
retirada dos milhares e peixes mortos que apareceram no rio Piracicaba, que
sofre com a estiagem de chuva do verão no interior de São Paulo. Segundo a
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), novos casos de mortandade
podem ocorrer já que a oxigenação da água está comprometida pela presença de
esgoto. As informações são do portal IG.
O
rio, que está com a mais baixa vazão em 50 anos, está preocupando moradores da
cidade. Piaparas, corimbatás, mandis, piaus, jurupecens, corvinas, cascudos e
dourados eram a maioria das espécies mortas. Os peixes ficaram concentrados em
um porto de areia, exposto pela estiagem, na altura no número 2000 da avenida
Cruzeiro do Sul. Em pouco tempo, dezenas de pessoas foram até o local para ver
o desastre.
Adilson
Scarpelin, que mora há dez anos na Cruzeiro do Sul, bem em frente ao local,
disse que essa foi a primeira vez que viu aquela quantidade de peixes mortos.
“Já vi peixes mortos descerem o rio, mas uma quantidade dessas, parada, assim,
nunca vi”, conta. A Cetesb fez coleta de material no local para análise.
O
prefeito Gabriel Ferrato solicitou à Sedema (Secretaria de Defesa do Meio
Ambiente) a limpeza das margens do Piracicaba. A Sedema acionou a empresa
Ambiental, que disponibilizou um caminhão e três homens para realizar o
serviço, que teve início nesta quarta-feira, às 19h, em trecho que fica na
direção do Hipermercado Carrefour. Os peixes mortos serão descartados no aterro
sanitário, segundo informações da prefeitura.
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