Foi
lançado na última quinta-feira, 06, em
São Paulo o novo modelo de cédula de identidade feito a partir da coleta
biométrica. Além de mudanças visuais como o número de identificação e a
assinatura do usuário, ambas agora em vermelho, o novo documento traz um código
que promete dificultar fraudes e auxiliar nas investigações de crimes. As informações são do portal Terra.
O
novo modelo foi lançado durante a cerimônia de inauguração da nova Central de
Expedição de Carteiras, na Luz, região central de São Paulo. Um posto instalado
no prédio e outros dez, no interior do Estado, expedirão o documento, que será
gratuita ao cidadão e custará ao Estado R$ 9,69 (o valor antigo era
R$ 35) e não terá mais necessidade de se levar, para expedição, uma foto
3x4 –ela será feita no próprio posto.
Os
postos no interior ficam nos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior
(Deinters). Na capital, o novo modelo começa a ser emitido pela rede Poupatempo
a partir de março.
O
código “QR Code” vem no verso do documento e armazenará informações como nome
do portador e datas de nascimento e de emissão do RG. O código poderá ser lido
em dispositivos móveis da Polícia Civil.
Grella:
novo RG auxiliará nas investigações criminais
De
acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, a nova
carteira, sobretudo pelo código, representa “um avanço extraordinário” tanto
para a identificação civil quanto para a criminal. Segundo Grella, todos os
policiais civis e militares do Estado também serão cadastrados no formato
digital.
“Isso
vai favorecer a investigação criminal e permitir que o policial na rua, pelo QR
Code, verifique com um aplicativo se aqueles dados são corretos, e não mais
apenas pela fotografia”, afirmou, para completar: “Além disso, é um avanço
grande também porque os vestígios (digitais) de locais de crimes existem e são
elementos importantes na elucidação. Temos hoje 17 mil laudos para serem
analisados e diagnosticados”, completou Grella.
Ainda
conforme o secretário, nas próximas semanas serão firmados convênios com as
secretarias estaduais de Administração Penitenciária (SAP) e de Educação para
que internos dos 152 presídios de São Paulo, além de alunos a partir de 5 anos
sejam cadastrados já para o novo documento.