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A Vigilância
Sanitária Estadual divulgou um balanço das fiscalizações feitas em todo o
Estado por causa da lei antiálcool, que proíbe a venda de bebidas para
menores. Araçatuba (SP) não aparece bem
nesse ranking. A região está entre as que mais registraram flagrantes nos dois
anos em que a lei está em vigor. As informações são do portal G1/TV Tem.
Nos dois anos que
está em vigor, a Lei Antiálcool já permitiu a Vigilância Sanitária realizou
quase 500 mil fiscalizações em todo o Estado. O balanço foi positivo e, em
apenas 1% dos locais inspecionados, foi flagrado algum menor de idade
consumindo bebida alcoólica.
No noroeste paulista,
a região com maior número de multas é Araçatuba. Em dois anos, foram
fiscalizados 14 mil estabelecimentos e aplicadas 48 autuações, em média uma
multa para cada 300 visitas dos fiscais. Já na região de São José do Rio Preto
(SP) foram 34 mil fiscalizações e 27 multas, média de uma para cada 1,2 mil
fiscalizações.
Para evitar multas
pesadas, os comerciantes tomam providências para garantir que a legislação seja
cumprida. O comerciante Jean Carlos dos Santos é dono de um bar que atrai
principalmente o público jovem. Ele teve de tomar providências quando percebeu
que adolescentes estavam consumindo bebidas alcoólicas no local e chegou a
mudar de endereço para aumentar o controle.
Antes o bar
funcionava em um local aberto com mesas e cadeiras na calçada, agora, o
estabelecimento é fechado e é preciso mostrar a identidade para entrar. “A
gente tem a entrada com segurança, que avalia as pessoas que estão chegando. E
no caixa a recepcionista pede o RG, então ele tem duas chances de ser barrado”,
afirma Jean Carlos.
O cuidado preserva o
bolso porque quem é flagrado vendendo álcool para jovens com menos de 18 anos
está sujeito a uma multa de R$ 1,7 mil a quase R$ 100 mil e até a interdição do
estabelecimento. As fiscalizações são feitas pela Vigilância Sanitária
Estadual. “As equipes vão aos estabelecimentos à paisana, observam o ambiente à
procura de jovens que estejam bebendo. Se tiver algum flagrante, ele é
autuado”, diz Michie Barão, diretora da Vigilância Sanitária.
Apesar dos cuidados,
muitos menores conseguem ter acesso às bebidas alcoólicas. No último mês, duas
crianças de 11 anos foram parar no hospital em coma alcoólico. Eles
participavam de uma festa em um apartamento de um condomínio e beberam vodka.
Os meninos precisaram
ser levados para o hospital, mas já se recuperaram. O consumo de bebidas
alcoólicas é preocupante principalmente entre os jovens. É que na adolescência,
organismo ainda não está completamente formado e os efeitos do álcool podem ser
devastadores. “Os adolescentes estão tendo toda uma mudança, como a puberdade,
e o álcool no efeito do neurônio e em outros sistemas é avassalador”, afirma a
pediatra Rachel Quaresma.
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