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A
presidente Dilma Rousseff decidiu conceder um reajuste em torno dos 5% para os
combustíveis neste ano. Ela preferiu adiar para 2014 a política de reajuste
automático que a Petrobras divulgou que faria em dois fatos relevantes,
comunicados ao mercado. As informações
são do Blog do Keneddy.
Esse
anúncio deverá ser feito amanhã na reunião do Conselho de Administração da
Petrobras. É uma vitória do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que conseguiu
reverter a decisão da Petrobras depois de a própria presidente ter dado aval à
presidente da estatal, Maria das Graças Foster, para preparar a nova fórmula de
reajustes dos combustíveis.
Mantega
argumentou que, antes de tomar uma decisão dessa magnitude, seria importante
aguardar a decisão americana sobre a retirada de estímulos à economia, o que
afetaria o preço do dólar no mundo. Se a moeda americana subir em demasia, um
reajuste automático colocaria em risco a meta de inflação de 2014, ano
eleitoral.
Na
hipótese de haver um pouso suave, com menos impacto no dólar, a fórmula poderá
ser adotada ao longo de 2014. Ela é desejada pela Petrobras para ter
previsibilidade de caixa a fim de poder arcar com os enormes investimentos para
explorar o pré-sal.
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