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Cumpri
o meu dever. Espero que agora o mundo da moda se abra para mim", estas
foram as primeiras palavras de Marcela Ohio, de Andradina, após vencer o Miss
Internacional Queen, na Tailândia, que reuniu no país as transgêneras mais
bonitas do mundo. Do alto de seus 1,80m, a brasileira de 18 anos desbancou as
concorrentes e agora tem dois projetos pela frente: a de tornar-se uma top como
a compatriota Lea T e, finalmente, tornar-se uma mulher de fato. "O sonho
dela é operar. Se não ganhasse o concurso, no qual um dos prêmios é a operação,
eu emprestaria o dinheiro para ela fazer", conta Felipe Ávilla, o namorado
orgulhoso. As informações são do portal G1/EGO.
Marcela
só retorna ao Brasil no próximo dia 12. Até lá tem uma série de compromissos a
cumprir numa digna agenda de miss. "Até agora não estou acreditando no que
aconteceu. Ainda estou processando tudo", contou a modelo ao namorado,
horas depois de ter sido coroada.
E
de pensar que Marcela não se achava a altura das concorrentes ao Miss T 2012,
que a elegeu e por isso ela ganhou a chance de representar o Brasil em uma
competição internacional. "Quando a procurei, mostrei a ela o concurso, as
outras candidatas e, muito tímida, Marcela disse que não se achava bonita a
ponto de ser uma miss. Mas desde que entrou na competição todos eram unânimes
em dizer que ela ganharia", recorda Majorie Marchi, organizadora do Miss T
no Brasil.
Ela
agora é responsável pela agenda de Marcela na América do Sul: "Para
participar do Miss T, Marcela pediu aos pais que dessem a ela as próteses
de silicone. Não que precisasse. Mas ela se sentiria mais autoconfiante.
os pais, inclusive, foram incríveis e sempre apoiaram a filha. Marcela
representa uma nova geração de trans".
Para
ser considerada a transgênera mais bela do mundo, Marcela modificou além dos
seios, os dentes, a dieta e a rotina de exercícios. "Ela tem uma
determinação impressionante. Focou no resultado e sabia que pelo menos entre as
dez finalistas ela ficaria", diz o orgulhoso namorado.
Marcela
e Felipe moram juntos há cinco meses. Se conheceram em uma festa, ficaram e na
hora de ir embora, a modelo abriu o jogo. "Não fazia a menor ideia de que
ela fosse uma travesti. Fiquei meio assustado na hora. Quem não ficaria?
Cheguei em casa e contei aos meus amigos que tinha beijado uma trans mais linda
que muitas namoradas que tive. Me zuaram muito, sofri bullying, minha família
achou estranho. Mas nos apaiaxonamos à primeira vista. Uma semana depois
estávamos morando juntos", relata o engenheiro de 29 anos.
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