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Uma
pesquisa do Procon confirmou que a diferença de preços de remédio genérico de
uma farmácia para a outra é grande. Segundo uma pesquisa feita pela Fundação
Procon o preço de um mesmo medicamento em farmácias diferentes pode variar até 1000%. O levantamento foi
feito em São Paulo, mas no interior, a situação é parecida. Em Araçatuba (SP),
três medicamentos tiveram grandes diferença de valores de um local para o
outro. As informações são do portal G1/TV Tem.
Na
pesquisa feita na Capital, três remédios apresentaram a maior variação. Os
anti-inflamatórios Nimesulida e Diclofenaco entre os medicamentos genéricos, e
o antialérgico Dexason, um antialérgico de marca.
Nas
drogarias de Araçatuba, a Nimesulida de 100 miligramas pode ser encontrada
entre R$ 3,75 e R$ 12, uma variação de 220%. O preço do Diclofenaco de Sódio
vai de R$ 3,95 a R$ 7,70, diferença de 94%. Já o Dexason é vendido por valores
entre R$ 6 e R$ 8,15, 35% a mais.
A
aposentada Alice Kawatani gasta por mês mais de R$ 600 com medicamentos para o
marido que tem Alzheimer. São caixas e mais caixas de remédios. A aposentada
sabe que é importante pesquisar. “Tem de pesquisar porque está demais a
diferença, está muito caro em algumas farmácias”, afirma.
O
diretor do Conselho Regional de Farmácia Marco Poe explica que existe um valor
fixo para os medicamentos, que é estipulado pela Câmara de regulação do
mercado. A tabela é a mesma para todo país e sofre apenas a alteração do ICMS
de cada Estado. A lista estabelece o preço que a farmácia paga pelo
produto e o valor máximo de repasse ao consumidor. “Essa tabela é
reajustada uma vez por ano e o preço do remédio é fixo, ele não varia dentre de
um ano. Agora uma farmácia consegue desconto com os distribuidores e repassam
esse desconto ao consumidor”, afirma.
Vale
lembrar que 40% do valor final são impostos. A variação existe e é legal,
portanto o consumidor deve mesmo pesquisar. “Ele pode ver no site da Anvisa o
preço do medicamento o valor mínimo e máximo e depois ele vai para a farmácia
ver qual é o mais barato”, diz a diretora do Procon de Araçatuba, Ellen
Granjeiro.
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