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Prevista
para o dia 13 de outubro, a implosão do Hospital Modelo, em Araçatuba (SP),
deve demorar no máximo 10 segundos, segundo a empresa contratada para o
trabalho. A implosão vai demandar aproximadamente 75 quilos de explosivos. As informações são do portal G1/TV Tem.
A
empresa começou a montar, na segunda-feira (16), o parque de obra, com escritório,
sanitários e garagem de veículos. Todo o perímetro do prédio já está sendo
isolado. Máquinas de grande porte começam a chegar à quarta-feira (18) e as
obras de demolição de parte do prédio já começou.
Responsável
pela implosão, a empresa contratada é do Rio de Janeiro e, entre os trabalhos
realizados por ela, está a extinção do Edifício Palace II, no dia 28 de
fevereiro de 2008. O investimento feito pela prefeitura de Araçatuba é de R$
800 mil.
O
engenheiro responsável, Marcelo Fantin, explicou que a implosão do prédio será
relativamente simples e que não há nenhum risco para os prédios e casas
vizinhas. “No máximo, uma poeira grande, que somente a intensidade do vento vai
determinar qual será seu diâmetro”, afirmou o engenheiro. Por isso, a implosão
deve acontecer por volta das 7h, para que haja tempo de fazer a limpeza do
entorno.
Fantin
disse, ainda, que, ao longo desta semana, será feito o estudo de cálculo de estrutura
dos pilares do prédio para determinar a direção da queda e a localização dos
explosivos. A empresa colocará guardas particulares e cercou o terreno.
Construído
na década de 1970, o prédio funcionou parcialmente no final desta década para
exames médicos, partos e internações. Em seguida, foi fechado e nunca mais foi
utilizado. Ele tem cerca de oito mil metros quadrados de construção, em um
terreno de 10 mil metros quadrados. Apesar de atualmente ele pertencer ao
governo do estado, a manutenção é feita pela prefeitura.
Em
relatório, o Centro Tecnológico da Fundação Paulista afirmou ter feito uma
série de apreciações e que chegou à conclusão sobre a inviabilidade do prédio
após análise dos resultados de ensaios, das vistorias e do cálculo de
carregamento da estrutura. Entre os apontamentos feitos, a Cetec aponta que as
armaduras de ferro do prédio são muito espaçadas e estão deterioradas, não
aguentando nova carga. A intenção era aproveitar parte do prédio para um novo
Fórum.
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