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O
Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para o ano que vem limita em 52.585 o
número de contratações por concursos públicos da União. Se todas as vagas forem
preenchidas, a despesa com salários vai aumentar R$ 2,746 bilhões, de acordo
com a proposta orçamentária.
O
maior número de contratações previstas é no Executivo, que dispõe de 42.353
cargos vagos e vai substituir 4.759 cargos de funcionários terceirizados.
Serão, portanto, 47.112 contratações ao custo de R$ 2,278 bilhões, incluindo o
engajamento de pessoal nas Forças Armadas. O Ploa mostra que o Judiciário pode
contratar até 6.330 servidores para ocupar as 2.095 vagas existentes, mais
4.235 novos postos de trabalho, criados para ampliar as ações, principalmente
da Justiça Federal (2.927), Justiça do Trabalho (1.653), Justiça do Distrito
Federal e Territórios (835) e Justiça Eleitoral (531). Tudo, dentro do limite
orçamentário de R$ 333,508 milhões.
O
Poder Legislativo também poderá preencher 931 vagas, ao custo de R$ 68,731
milhões. O Senado e o Tribunal de Contas da União (TCU) devem repor,
respectivamente, 210 e 65 vagas existentes, enquanto a Câmara dos Deputados
preencherá 422 vagas do quadro e criará mais 234 funções. Haverá nomeações de
concursados também no Ministério Público da União (MPU) e no Conselho Nacional
do Ministério Público (CNMP). O Ploa destina orçamento de R$ 66,2 milhões para
1.168 contratações pelo MPU e 44 pelo CNMP.
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