Justiça suspende supersalários a políticos de Nova independência

Justiça suspende supersalários a políticos de Nova independência

Prefeita de Nova Independência tem salário de R$ 18,6 mil mensais. Foto: Divulgação/Prefeitura
Prefeita de Nova Independência tem salário de R$ 18,6 mil mensais. Foto: Divulgação/Prefeitura

A Justiça suspendeu, em liminar, os efeitos das leis municipais de setembro do ano passado que reajustaram o salário da prefeita e do vice de Nova Independência em 113% e 233,5%, respectivamente. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.

 

Hoje, a prefeita Neusa Joanini (PSDB) recebe salário R$ 18,6 mil mensais, o maior pago a chefe de Executivo na região, enquanto a vice-prefeita Edileuza da Cruz da Silva (PSD) ganha R$ 11,6 mil. Também foram suspensos os reajustes salariais de 83% concedidos aos vereadores e ao presidente da Câmara para esta legislatura.

 

A decisão acatou pedido do Ministério  Público em Andradina, que atua em Nova Independência. O MP moveu ação civil pública de improbidade administrativa com pedido de liminar após concluir inquérito aberto em setembro do ano passado. A promotora Regislaine Topassi requereu ainda a anulação das leis, imediata suspensão do pagamento aos políticos da cidade nos valores reajustados e a devolução dos valores recebidos indevidamente.

 

Entretanto, o pedido de liminar foi atendido parcialmente. O juiz Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho, de Andradina, considerou inviável anular as leis por meio de liminar. Na decisão, publicada na última quarta-feira, ele determina a suspensão imediata dos efeitos das leis municipais 1187/2012 e 1188/2012 de Nova Independência e de todo e qualquer pagamento de subsídio com base nessas leis.

 

OUTRO LADO

O departamento jurídico da Câmara de Nova Independência informou que já foi notificado da liminar e deve recorrer. A prefeita Neusa também determinou que o Jurídico da Prefeitura tome as devidas providências. Ela argumenta que o aumento dos subsídios foi aprovado na legislatura passada, considerado regular pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e que os valores pagos aos agentes políticos são compatíveis ao orçamento do município, que tem pouco mais de três mil habitantes.

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