O
Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota na tarde de hoje (24) negando que
o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, tenha sido descortês com a
presidenta Dilma Rousseff ao deixar de cumprimentá-la na cerimônia de recepção
ao papa Francisco, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, na última
segunda-feira (22). Segundo imagens captadas por câmeras de televisão, Barbosa
se dirigiu apenas ao papa e não cumprimentou Dilma, que estava ao lado do
pontífice.
"O
ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a presidente e
ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos", diz a nota. O texto
informa que Barbosa ficou surpreso com a versão de que sido descortês com a
chefe do Executivo, alegando que as imagens captadas por determinados ângulos
deram margem para versões "que não encontram amparo na realidade".
A
nota informa que Barbosa tem mantido "relacionamento institucional de alto
nível" com a presidenta Dilma, que seria comprovado por duas audiências
recentes entre ambos no Palácio do Planalto. Destaca, ainda, que Barbosa ficou
por mais de uma hora com a presidenta em uma sala reservada antes do início da
cerimônia, e que já na presença do papa, trocou um "discreto sorriso"
com Dilma.
"Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio", complementa a nota, assinada pela Secretaria de Comunicação do STF.