A estudante de
direito Ana Paula Alves Moreira, de 22 anos, foi presa neste domingo, 14, em
Sorocaba (SP), acusada de fazer parte de uma quadrilha especializada em
explodir caixas eletrônicos. Outros seis suspeitos - quatro homens e duas
mulheres - foram detidos. O grupo confessou ter explodido e assaltado, horas
antes da prisão, os caixas de uma agência do Bradesco em Campina do Monte
Alegre, de acordo com a Polícia Militar (PM). As informações são do Jornal O Estado de São Paulo.
Com a quadrilha,
foram apreendidos dinheiro, armas e munições, entre elas dois fuzis fabricados
no exterior. A polícia investiga a participação no bando em ataques a agências
bancárias de Capela do Alto, Iperó, Sarapuí e outras cidades de pequeno porte.
Ana Paula, que cursa o segundo ano de direito numa universidade de Sorocaba,
dirigia uma Mitsubishi Pajero preta, parada por policiais da Força Tática da PM
numa das principais avenidas da cidade.
Na revista ao
automóvel, os policiais encontraram R$ 22 mil em dinheiro, duas pistolas
automáticas e os dois fuzis, um deles com mira telescópica. Ela estava na
companhia do namorado, Wagner Antônio Ribeiro Castro, de 27 anos, considerado
pela polícia o chefe do bando. Na casa de Ana Paula e Castro, num condomínio
fechado de classe média, os policiais apreenderam munição e um carro roubado em
dezembro em Piedade.
Anotações apreendidas
indicaram que a estudante de direito fazia a contabilidade da quadrilha. Além
de Ana Paula e do namorado, foram presos Lucas Rodrigues de Freitas, de 27
anos, e Roger Antunes Teixeira, de 22. Outros três supostos integrantes do
bando foram presos por policiais rodoviários em Itapetininga.
O veículo Astra em que estavam Luciano Viana de Oliveira, de 31 anos, Cristiane Teodoro, de 30, e Fernanda Constante Barcelli, 29, tinha sido visto por testemunhas do assalto em Campina do Monte Alegre e foi parado na Rodovia Raposo Tavares. Eles confessaram ter simulado um crime para atrair a atenção da polícia e facilitar o assalto. Os acusados foram autuados em flagrante e responderão pelos crimes de furto qualificado, roubo, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.