Alckmin suspende reajuste de pedágios e nega que medida seja “populista”

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O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (24) a suspensão do reajuste de pedágios nas rodovias do Estado. Ele negou que a medida seja populista."Estamos trabalhando nisso há dois anos e meio. Fizemos reajustes no orçamento, mas vamos manter todos os contratos", disse. Atualmente o governo paulista tem contrato com 19 concessionárias. As informações são do portal UOL.

 

Pelos contratos com estas empresas, o reajuste começaria a valer em 1º de julho. Segundo Alckmin, o aumento seria de até 6,2%, de acordo com o índice IGPM, já que sempre se usa o que aponta menor inflação. O IGPA fechou em 6,5%.

 

O governador citou uma série de medidas que, conforme ele, viabilizam a suspensão do aumento. Uma delas é a redução do valor pago às concessionárias pela Artesp (agência que regula os contratos do Estado no setor), que caiu de 3% para 1,5%.

 

Outra medida adotada será a cobrança, a partir de 1º de julho, do pedágio de caminhões com eixo suspenso, modelo já utilizado nas rodovias federais, além de mais rigor na penalização das empresas que atrasam obras. Neste contexto, um dos recursos que pode reduzir as despesas do Estado é a renegociação da TIR (taxa interna de retorno), valor que o governo paga às concessionárias. Muitos contratos com as concessionárias foram feitos na década de 90, com a inflação em taxas superiores às atuais, e a renegociação destes valores pode desafogar os gastos com rodovias.  

 

Alckmin defendeu que a implantação do sistema Ponto a Ponto, que cobra o pedágio por trecho percorrido, já vem reduzindo os custos dos usuários. Ele também falou sobre o aumento na quantidade de empresas que operam o sistema de pedágio eletrônico. "Quebramos o monopólio do Sem Parar. Hoje temos três empresas neste sistema e logo teremos uma quarta".

 

Por último, Alckmin disse que o próprio percentual que o governo recebe das empresas poderá ser usado para compensar a suspensão do aumento do pedágio. "Usaremos, se necessário, parte destes recursos". O governador, entretanto, não soube precisar de quanto dinheiro o Estado abriria mão nesta situação.

 

As lanchas e balsas que fazem a travessia Santos-Guarujá também não terão reajuste.

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