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O
aumento das despesas no início do ano levou muita gente a usar o crédito
rotativo do cartão de crédito, que é o financiamento de parte do valor da
fatura e também saques. De acordo com dados do Banco Central (BC), em
fevereiro, o saldo do crédito rotativo dos cartões cresceu 5,9% em relação ao
mês anterior. O estoque desse tipo de crédito ficou em R$ 25,985 bilhões.
Enquanto
o crédito rotativo cresceu, o saldo dos pagamentos à vista no cartão (operações
sem incidência de juros, parceladas ou não) diminuiu 6,1%, na comparação com
janeiro. O estoque ficou em R$ 86,256 bilhões. O crédito parcelado no cartão,
com juros, apresentou leve queda de 0,1%, com saldo de R$ 9,873 bilhões.
De
acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, fevereiro foi
um mês em que as pessoas evitaram fazer novas despesas usando o cartão e
optaram por rolar a dívida. “É um mês que tem concentração de compromissos de
início de ano: impostos, pagamentos decorrentes do período de férias,
matrículas, material escolar”, disse, ao apresentar os dados do crédito do
sistema financeiro, esta semana.
Apesar
de o crédito rotativo dos cartões serem atraentes pela simplicidade para se
tomar o crédito, ou seja, basta pagar valor menor que o total da fatura, as
taxas de juros costumam ser mais altas do que de outras modalidades.
De
acordo com dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade (Anefac), a taxa de juros do rotativo do cartão
de crédito ficou estável em fevereiro em relação a janeiro (9,37% ao mês), mas
é a mais alta entre as modalidades de crédito para pessoas físicas pesquisadas.
Abaixo do cartão de crédito, vem a taxa do cheque especial (7,75% ao mês). O
empréstimo pessoal dos bancos registrou taxa de 2,92% ao mês. E a taxa média
para pessoas físicas ficou em 5,42% ao mês.
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