Castilho: Pesca predatória coloca em risco situação ambiental e econômica
Castilho: Pesca predatória coloca em risco situação ambiental e econômica

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Pescadores na manhâ desta terça-feira no rio Paraná. Contribuição: foto Valter Silva
A Econg (Organização Não Governamental de Proteção ao Meio Ambiente), com sede na cidade de Castilho, enviou um dossiê sobre a pesca predatória à Procuradoria de Justiça Federal de Araçatuba. O documento faz um alarme a atual situação da pesca na cidade de Castilho.
Caso a pesca de peixes no rio Paraná continue da maneira como é hoje, sem limites e fiscalização, o meio ambiente e a economia de Castilho vão sofrer consequências terríveis. O relatório contém fotos e relatos de grupos de pescadores colhendo grande quantidade de peixes no município.
De acordo com Franco, mais de 800 veículos chegaram à cidade entre o dia 1 e 2 de março, quando terminou o período de Piracema, em que a pesca é proibida profissionalmente e em grande quantidade. "Tanta voracidade assustou pescadores profissionais, ambientalistas e autoridades de Castilho."
Pescadores e donos de pousadas temem que a situação econômica deles fique difícil a médio prazo. "Estão levando todo o peixe que poderia ainda estar desovando. As pessoas que vivem da pesca, e são legalizadas, dizem que os turistas são, em sua maioria, gente abastada, sempre de carrões e sem nenhum respeito pelo nosso trabalho e pela vida no rio", afirma o ambientalista.
O fechamento das pousadas acarretaria, de acordo com a ONG, perda de cerca de 250 empregos diretos. De acordo com os pescadores, espécies como dourado, jaú, piapara e pintado já não são encontradas com facilidade. A projeção é que sem um controle não haja mais peixes em quantidade suficiente e os turistas, que visitam o município durante todo o ano para pescar por lazer, respeitando as espécies, dando renda as pousadas, escolham outros destinos.
A ONG defende a instalação de pontos estratégicos dos bairros ribeirinhos e criação de legislação específica para limitar a pesca.
* As informações são do Jornal Folha da Região de Araçatuba.
A Econg (Organização Não Governamental de Proteção ao Meio Ambiente), com sede na cidade de Castilho, enviou um dossiê sobre a pesca predatória à Procuradoria de Justiça Federal de Araçatuba. O documento faz um alarme a atual situação da pesca na cidade de Castilho.
Caso a pesca de peixes no rio Paraná continue da maneira como é hoje, sem limites e fiscalização, o meio ambiente e a economia de Castilho vão sofrer consequências terríveis. O relatório contém fotos e relatos de grupos de pescadores colhendo grande quantidade de peixes no município.
De acordo com Franco, mais de 800 veículos chegaram à cidade entre o dia 1 e 2 de março, quando terminou o período de Piracema, em que a pesca é proibida profissionalmente e em grande quantidade. "Tanta voracidade assustou pescadores profissionais, ambientalistas e autoridades de Castilho."
Pescadores e donos de pousadas temem que a situação econômica deles fique difícil a médio prazo. "Estão levando todo o peixe que poderia ainda estar desovando. As pessoas que vivem da pesca, e são legalizadas, dizem que os turistas são, em sua maioria, gente abastada, sempre de carrões e sem nenhum respeito pelo nosso trabalho e pela vida no rio", afirma o ambientalista.
O fechamento das pousadas acarretaria, de acordo com a ONG, perda de cerca de 250 empregos diretos. De acordo com os pescadores, espécies como dourado, jaú, piapara e pintado já não são encontradas com facilidade. A projeção é que sem um controle não haja mais peixes em quantidade suficiente e os turistas, que visitam o município durante todo o ano para pescar por lazer, respeitando as espécies, dando renda as pousadas, escolham outros destinos.
A ONG defende a instalação de pontos estratégicos dos bairros ribeirinhos e criação de legislação específica para limitar a pesca.
* As informações são do Jornal Folha da Região de Araçatuba.
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