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A
proliferação desordenada do mexilhão-dourado, um molusco originário do sudeste
asiático, no reservatório da usina hidrelétrica de Ilha Solteira fez o MPF
(Ministério Público Federal) protocolar uma ação civil pública ambiental, com
pedido de liminar, responsabilizando a União, o Estado de São Paulo, a Cesp
(Companhia Energética de São Paulo) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por suposta omissão das
autoridades no controle da espécie invasora. As informações são da Folha da Região
de Araçatuba.
A
ação pede que todos os réus sejam condenados ao pagamento de R$ 29.575.250,00
para reparação dos danos a interesses difusos provocados aos usuários do
reservatório de Ilha Solteira. O
dinheiro, indica o MPF, deverá ser revertido para medidas de revitalização e
conservação do próprio reservatório. Além do rio Paraná, o molusco já chegou ao
rio Tietê, incluindo o município de Araçatuba.
A
ação civil pública foi protocolada esta semana pelo procurador da República em
Jales, Thiago Lacerda Nobre. "Devido à ausência de predadores naturais, ao
seu alto poder reprodutivo e grande mobilidade de suas larvas, o
mexilhão-dourado se espalha rapidamente, impedindo outras espécies nativas de
moluscos de prosperar", consta no texto da ação. As espécies nativas de
moluscos são fonte de alimentação para os peixes no reservatório.
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