Pesquisadores da Unesp Araçatuba traçam o genoma do gado leiteiro

Pesquisadores da Unesp Araçatuba traçam o genoma do gado leiteiro

Gado leiteiro da região de Araçatuba teve o DNA mapeado (Foto: Reprodução / TV Tem)
Gado leiteiro da região de Araçatuba teve o DNA mapeado (Foto: Reprodução / TV Tem)

Pesquisadores da Embrapa e da Unesp de Araçatuba (SP) fizeram um mapeamento genético do gado leiteiro na região. Segundo os cientistas, será possível selecionar os melhores animais com precisão e em menor tempo. As informações são do portal G1/TV Tem.

 

A pesquisa feita pela Embrapa de Juiz de Fora, Minas Gerais, durou três anos. O trabalho científico usou como base as células de touros Gir e Gir Holanda, conhecidos pelo potencial na produção de leite. A ideia é que no futuro a escolha do rebanho seja feita de maneira mais eficiente.

 

“Se você pegar 100 bezerras da raça Gir Holanda, do mesmo grau de sangue, terá uma produção que poderá gerar de 40 a 50% de diferença entre a melhor e a pior produção. Com o genoma vamos selecionar com muito mais certeza”, afirma José Fernando Garcia, professor e pesquisador da Unesp de Araçatuba.

 

Primeiro os pesquisadores mapearam o gado europeu, e os resultados já estão sendo usados na seleção dos animais. No ano passado, foi a vez do zebuíno, espécie que corresponde a 90% do rebanho brasileiro. Agora o estudo desvendou o DNA do gado de leite.

 

Com o mapeamento genético do gado zebuíno leiteiro, o pecuarista terá a oportunidade de ter em mãos as ferramentas necessárias para o melhoramento do rebanho e assim aumentar a produtividade no campo.

 

Segundo a Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, até o final do ano os pecuaristas terão acesso às primeiras provas genômicas. “Verificamos o animal por dentro. Isso é importante porque vamos ver o genes que determinam a resistência a doenças ou a maior eficiência econômica no leite”, afirma o pesquisador da Embrapa Vinícius Barbosa da Silva.

 

O pecuarista Fernando Frióli tem uma fazenda em Araçatuba e, além do gado de corte, ele tem também rebanho leiteiro. São 100 cabeças da raça holandesa que produzem, em média, três mil litros de leite por dia. Desde 2009, ele usa o mapeamento genético para a seleção dos animais que vão para o abate. Agora ele aguarda a divulgação dos estudos com o gado de leite e espera melhorar ainda mais a produção. “Esse mapeamento vai ajudar muito. Teremos condições de selecionar um gado melhor com um tempo e custo menor”, diz.

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