Mercedes bate e arremessa carro de rodovia; uma mulher morre em Araçatuba

Mercedes bate e arremessa carro de rodovia; uma mulher morre em Araçatuba

Uma mulher morreu e um bebê de 5 meses ficou gravemente ferido depois que o carro que ocupavam foi arremessado da rodovia Marechal Rondon (SP-300) e caiu com as rodas para cima na avenida marginal, na noite deste domingo, em Araçatuba. O acidente, segundo a Polícia Rodoviária, foi causado por um empresário que dirigia uma Mercedes, possivelmente em alta velocidade, e que se recusou a fazer o teste do bafômetro. As informações são do portal Terra.

 

O acidente aconteceu num trecho urbano da SP-300, onde o limite de velocidade é de 80 km/h. Por volta das 21h30, a Mercedes do empresário Cleidson Augusto Cruz, 36 anos, bateu na traseira do Astra conduzido por Rogério França Rocha, 25. No carro estavam a mulher dele, Michele Modesto dos Reis Rocha, 22 anos, e a filha do casal, Isadora. Com o impacto, o Astra bateu na traseira de outro carro, um Corcel II, e foi arremessado para uma ribanceira, caindo na avenida Anhanguera, marginal da rodovia, onde capotou. Todos os carros seguiam no sentido capital-interior.

 

Com o acidente, Michele ficou presa nas ferragens e acabou morrendo no local. Isadora foi socorrida por pessoas que estvam próximas e continuava internada até as 12h30, em estado grave, na Santa Casa de Araçatuba. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a bebê está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e corre risco de vida. O motorista do Corcel II, Juraci Francisco de Souza, 56 anos, e outro ocupante do veículo, Luiz Dorti, 73, também foram internados, com ferimentos leves.

 

O empresário não soube explicar à polícia como o acidente ocorreu, mas de acordo com o Boletim de Ocorrência, ele estava acompanhado de uma pessoa identificada apenas como Éverson e teria sido o causador da batida. Um policial rodoviário disse que possivelmente o empresário estava em alta velocidade, devido ao forte impacto que a colisão causou. Peritos devem confirmar ou descartar a suspeita e apontar as causas do acidente.

 

No plantão policial, o empresário se recusou a fazer exames de bafômetro e a ceder sangue para exames de teor alcoólico no sangue, mas acabou sendo submetido a exame clínico por médico chamado pelo delegado. O caso foi registrado como homicídio culposo e lesão corporal.

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