Criadores de gado estão de olho na estiagem em Andradina

Criadores de gado estão de olho na estiagem em Andradina

O trabalho tem beneficiado criadores que mantém uma produção diária de leite. Foto: Divulgação/prefeitura
O trabalho tem beneficiado criadores que mantém uma produção diária de leite. Foto: Divulgação/prefeitura

Os órgãos de previsão do clima alertam que o estado de São Paulo pode ter a estiagem mais longa de sua história em 2012. É hora de se preparar.

 

Mais de 200 criadores de gado já se prepararam para esta que deverá ser a temporada mais seca da história de Andradina.

 

Todos aderiram a um programa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de Andradina, que esta os pequenos criadores de gado leiteiro com o empréstimo de máquinas e técnicos para o preparo da silagem de milho.

 

Segundo o secretário de Agricultura, Nino Spegiorin, dado aos grandes prejuízos acumulados no ano passado, desta vez os criadores, principalmente da pecuária leiteira, se anteciparam para o preparo de silagem de milho, a mais vantajosa, pelo alto índice de proteína.

 

A estiagem provoca a redução das fontes de água com o secamento de córregos, rios, açudes e redução do volume do lençol freático e outros mananciais. A pastagem fica seca e quem depende do leite sofre com a quebra na produtividade e morte de animais.

No ano passado Israel Flor de Souza, assentado da Fazenda Timborezinho perdeu mais de 5 alqueires em uma queimada, o resultado é que ele ficou sem pasto para as quase 60 cabeças de sua propriedade. Esse ano ele esta preparando 60 toneladas de silagem para enfrentar a seca.

 

Outro criador que se preparou foi Aldenir Nascimento, da Estância São Paulo, no Bairro Pantera. Ele, que possui 59 vacas, 21 em lactação, disse que a silagem de milho é o alimento preferido de suas vacas.

 

“Elas comem de boca cheia e o resultado você vê na hora da ordenha”, disse.

 

Ele que tem 50 anos de tradição na criação leiteira disse que retira hoje 190 litros por dia e pretende não baixar sua produção na estiagem. Ao todo, ele esta preparando 180 toneladas de silagem e já vai plantar milho safrinha para continuar a produzir “comida” para suas vacas.

 

“Temos uma verdadeira parceria com a Secretaria e que nos beneficia muito”, disse.

 

Segundo o chefe da Divisão de Agricultura, Rodarte Silva dos Anjos, o programa visa ajudar as comunidades rurais afetadas pela escassez de água e ajuda a manter a cadeia produtiva e diminuir os prejuízos do campo.

 

A secretaria trabalha com duas frentes de ensiladeiras e tratores que retiram o milho que fica pronto para a silagem acompanhada por técnicos da secretaria. Os proprietários pagam o óleo correspondente ao trabalho das máquinas.

 

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