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O
ex-governador José Serra (PSDB) já começou a discutir com antigos colaboradores
pesquisas para avaliar a viabilidade de sua candidatura à Prefeitura de São
Paulo nas eleições deste ano, informa reportagem de Catia Seabra, publicada na
Folha desta segunda-feira.
Com
base em pesquisas qualitativas feitas com pequenos grupos de eleitores, assessores
de Serra disseram que é possível reduzir os altos índices de rejeição do
eleitorado que ele enfrenta hoje.
Mas
isso vai depender de quanto tempo ele terá para fazer propaganda na televisão,
e, portanto, da capacidade que os tucanos terão de atrair outros partidos para
a campanha do ex-governador.
No
sábado, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse que apoiará
incondicionalmente o tucano, caso ele decida se candidatar.
Mas,
se o tucano não se candidatar, Kassab afirmou ser "muito possível"
que ele e seu partido apoiem o candidato do PT, Fernando Haddad.
Já
Alckmin pediu a seus principais interlocutores políticos que permaneçam em São
Paulo neste feriado e afirmou que pretende se encontrar com Serra.
A
aliados Alckmin disse que aguarda apenas uma sinalização de Serra para
deflagrar uma operação pela pacificação do cenário político no partido.
Quando
enviou interlocutores ao Palácio dos Bandeirantes no último fim de semana,
Serra deixou claro que só aceitaria mergulhar na disputa municipal se Alckmin
assegurasse a unidade do partido em torno de seu nome e desarmasse as prévias,
marcadas para 4 de março.
Na
sexta feira, em meio a notícias de que Serra negocia participar da disputa, os
quatro pré-candidatos tucanos reafirmaram disposição de manter a seleção
interna e atacaram "especulações" sobre o cancelamento das prévias.
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