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A
boate 727, de Araçatuba, e o promotor de eventos Willian Sancler Lopes Chaves
foram condenados a pagar 13 salários mínimos, o equivalente a R$ 8.086,00 por
infrações às normas de proteção à criança e ao adolescente. As informações são da Folha da Região de
Araçatuba.
No dia 30 de abril do ano passado, a Polícia Militar, Conselho Tutelar e Guarda Municipal realizaram blitz na casa noturna durante um baile funk e flagraram menores ingerindo bebida alcoólica. A festa, intitulada "Blackoutfunk - As Boazudas do Funk", foi promovida por Chaves no esquema open bar, em que o cliente paga o ingresso e toda a bebida consumida é de graça.
A sentença em primeira instância é do juiz Adeilson Ferreira Negri, da 2ª Vara das Execuções Criminais e Infância e Juventude. Ontem, Phillipe Mascarós, sócio-proprietário da boate, disse que já recorreu da decisão. Em seu entendimento, ele não teria participação sobre o ocorrido porque fez um contrato de locação do espaço, transferindo a responsabilidade ao dono da festa. Além disso, citou que há informações inverídicas no processo.
"Não há provas de que havia menores consumindo bebida alcoólica. Mesmo
porque o Conselho Tutelar esteve lá e se tivesse flagrado isso, teria lavrado
um auto de infração, só que nada foi feito. Ninguém foi autuado na hora. Além
do mais, só o camarote era open bar", disse. Segundo Mascarós, para evitar
novas confusões, os sócios decidiram proibir a entrada de menores durante
eventos na casa noturna, salvo se a festa for exclusiva para menores, em que as
bebidas alcoólicas não serão vendidas. A reportagem procurou o promotor de
eventos ontem à tarde e ligou em seus dois celulares, deixando, inclusive,
recado na caixa postal, mas até o fechamento desta edição ele não havia
retornado.
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