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Nos últimos meses, tem sido comum ver nas redes sociais como Facebook e Twitter postagens sobre a sexualidade feminina, incluindo termos como "piriguete" e "biscate".
A sociedade brasileira parece dividir as mulheres em dois grupos: as "de verdade", que são consideradas boas para casar e menos disponíveis para o sexo, e as "piriguetes" ou "biscates", que são vistas como mulheres que não freiam seus desejos sexuais e transam com facilidade. Não há meio-termo.
As mulheres que se enquadram no estereótipo de "piriguete" são frequentemente representadas por imagens de popozudas com minissaias, assistentes de palco exuberantes e garotas que dançam de forma sensual. Já as "de verdade" são retratadas como jovens bonitas e discretas, a típica "gatinha". Essa dualidade é um reflexo da sociedade brasileira, que vive entre a luxúria e o pudor, sendo um país católico onde a igreja tem forte influência.
No entanto, muitas mulheres, inclusive jovens, consideram essas atitudes e modos vergonhosos e depreciativos para a imagem feminina. O perfil @tiposdebiscat no Twitter, criado pelos publicitários Leonardo Polo de Aquino e Pierre Artistta, tenta trazer um pouco de humor para essa situação, redefinindo o significado da palavra "biscat" como uma pessoa que não liga para a opinião dos outros, faz o que bem entende e tem muita autoconfiança. Com mais de 50 mil seguidores, o perfil faz sucesso na internet.
O que é piriguete?
"Piriguete" é um termo pejorativo utilizado no Brasil para se referir a mulheres que são vistas como sexualmente promíscuas, que se vestem de forma provocante e que têm comportamento considerado inadequado pelos padrões tradicionais de moralidade. É uma palavra que carrega uma conotação negativa e sexista, e seu uso é criticado por muitas pessoas por reforçar estereótipos e preconceitos contra as mulheres.
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