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Depois
de ter seu estabelecimento assaltado na terça-feira, o comerciante Júlio César
Calixto de Almeida, 42 anos, de Araçatuba, perseguiu, rendeu o ladrão com a
própria arma usada no roubo e o entregou à polícia. Almeida estava nos fundos
de sua loja, a Farol e Cia, na zona oeste da cidade, quando viu um homem armado
sair levando o notebook de seu comércio. Sem pensar muito, pegou seu carro e
perseguiu a motocicleta na qual o assaltante fugiu com outro comparsa. A
perseguição terminou com Almeida entregando um dos ladrões, Carlos Alexandre de
Lima, 21 anos, à polícia. O outro bandido, ainda não identificado, fugiu com o
equipamento. As informações são do portal
Terra.
O
assalto ocorreu quando a mulher de Almeida, Solange Alencar dos Santos, cuidava
do estabelecimento, especializado em comércio de faróis de carros. Solange foi
rendida por um homem armado, que pegou o notebook que estava sobre o balcão. Ao
sair da loja, o assaltante foi avistado por Almeida. "Nessas horas, a
gente não pensa muito, e meu marido, num impulso, pegou o carro e saiu atrás
dos bandidos", contou Solange.
A
perseguição, que começou na avenida Waldemar Alves, uma das mais importantes de
Araçatuba, durou mais de 15 minutos. Os criminosos seguiram em sentido à
marginal da rodovia Elyezer Montenegro Magalhães, onde entraram nas ruas que
levam ao condomínio de casas populares Porto Real. Na entrada do residencial, o
ladrão da garupa, que estava com o notebook, desceu e fugiu correndo. O
comerciante continuou atrás da motocicleta conduzida por Lima. Em uma rua do
bairro, assaltante fez o retorno e foi de encontro ao WV Fox dirigido por
Almeida, que jogou o carro contra a motocicleta, derrubando o bandido.
De
acordo com o boletim de ocorrência, Almeida teria feito a manobra porque viu
que o ladrão estava armado e ficou com receio de ele que pudesse atirar. Na
queda, o revólver de Lima deslizou sobre o asfalto e os dois entraram em luta
corporal. O comerciante conseguiu alcançar a arma e, com ela, rendeu o
assaltante. Lima ficou sob a mira do seu próprio revólver, um calibre 32,
municiado, até a chegada da Polícia Militar, que havia sido chamada por
Solange. Os policiais ainda procuram o comparsa para tentar recuperar o
notebook.
Nesta
quarta-feira, a loja de Almeida atendeu apenas parcialmente. "Hoje estou
com muito medo, só estou atendendo mesmo quem eu conheço", disse Solange.
Ela e o marido foram alertados pela polícia de que não podem reagir a assaltos
e que Almeida poderia ter sido baleado pelo bandido. "Na hora, a gente não
pensa em nada, está com o sangue quente. Só pensa no prejuízo que vai ter com o
roubo e tenta recuperar o que foi levado. Mas depois que o tempo passa, a gente
fica com medo", disse Solange.
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