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Mães de várias partes do país se uniram numa luta para tornar obrigatório um exame que pode salvar a vida de recém-nascidos com problemas cardíacos.
A
oximetria de pulso, ou teste do coraçãozinho, é feito por um aparelho simples, rápido
e barato, e consiste em aferir a saturação (percentual) de oxigênio no sangue
pelas extremidades do corpo (pés e mãos) e deve ser realizado nas primeiras 24 horas
de vida do bebê.
Isso
pode ser fundamental na descoberta de anormalidades que possam dificultar o
crescimento da criança, atrasar o desenvolvimento psicomotor e até mesmo
matá-la.
Geralmente,
um a cada 130 bebês pode apresentar alterações cardíacas congênitas, como
buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca.
Em
algumas maternidades no Reino Unido, o teste do coraçãozinho possibilitou a
detecção de 75% das alterações cardíacas. Juntamente com outros métodos pré e
pós o nascimento, como ultrassonografia e ecocardiograma, a probabilidade de
detecção subiu para 92%.
O
problema é que esse teste é pouco difundido no Brasil. O Hospital São Luiz, em
São Paulo, é um dos poucos que realiza exames desse tipo. No entanto, caso os
pais queiram que o filho seja submetido ao exame, o pequeno necessita de
atestado medico antes de chegar aos testes. Geralmente, os hospitais fazem
diversos exames cardíacos no recém-nascido, e não somente do coraçãozinho,
encarecendo o exame. Portanto, um exame pode variar entre R$ 100 e mais de R$
1.000.
O
Teste do Coraçãozinho é uma reivindicação nacional da Associação de Assistência
à Criança Cardiopata Pequenos Corações, fundada em 2006 e com sede em São
Paulo. Ascese ao site www.pequenoscoracoes.com conheça
o projeto .
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