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Uma
pesquisa realizada pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu sobre
o emprego dos inseticidas demonstrou que o uso excessivo do produto, tanto o
aplicado pelas prefeituras, como os usados em casa, induz o mosquito a ter uma
resistência maior ao veneno.
Para
avaliar como avança a capacidade de defesa do vetor, desde 1996 são feitas
amostragens nas localidades controladas, consideradas sentinelas. Esse
trabalho é realizado no âmbito do Programa de Monitoramento da Susceptibilidade
de Aedes aegypti aos inseticidas, mantido pela Sucen.
São
doze os municípios monitorados, mas para esta tese foram selecionados os de
Marilia, Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto, Campinas,
Santos e São Sebastião. Em cada um deles a pesquisadora fez o estudo genético
de 95 mosquitos. Em laboratório, ela avaliou as variações nas sequências de
DNA, de nove diferentes genes, de partes distintas dos cromossomos do Aedes
aegypti. O resultado apontou variação genética nos diferentes conjuntos do
mosquito.
Para
a bióloga Maria de Lourdes da Graça Macoris, pesquisadora da Sucen
(Superintendência de Controle de Endemias) os efeitos adversos dos venenos
sinalizam a necessidade de se observar como essa resistência evolui, uma vez
que tal característica, por ser genética, é selecionada pelo próprio uso dos
inseticidas e tende a se perpetuar nos descendentes.
O Ministério da Saúde e órgãos estaduais já
vêm mapeando a resistência dos insetos a diferentes venenos, sendo que o
acompanhamento tem sido feito pela Superintendência de Controle de Endemias
(Sucen).
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