Além de delicioso, milho verde é muito rentável para a região de Andradina

Além de delicioso, milho verde é muito rentável para a região de Andradina

Cupcake: uma delícia feita com o milho verde. Foto: Fabiano Marinho/Studio FMarinho

 

Uma boa solução para produtores e agricultores familiares da região é o milho verde. O 1º Dia de Campo sobre a cultura do Milho Verde, realizada pela Apta/Andradina, nesta sexta-feira, mostrou as vantagens desse agronegócio na região.

 

Quase 50 participantes ouviram palestras sobre o milho verde e puderam provar as delicias das culinárias feitas com o produto: cuscuz, cupcake, bolo, torta, cural e outros.  

 

A pesquisadora Neli Cristina Santos explica que o milho verde é diferente do milho maduro essencialmente por ter menos água, cerca de 80%. “O milho seco é utilizado mais para a alimentação animal”, complementa.

 

Neli diz que o milho verde é mais rentável para o produtor e que a região tem clima e solo favoráveis. Pode-se utilizar o cultivares, vários tipos de milho plantado e escolher qual é o melhor para a área. Ela destaque o cultivo do milho orgânico. Apesar de exigir todo um cuidado especial, como a adubagem, o orgânico é um alimento mais limpo e tem um preço melhor. “O orgânico pode agregar 30% do valor da venda”, explicou.

 

Já a e pesquisadora Silvia Antoniali cuida da parte de pós- colheita. Ela explica que hoje o produtor da região embala o milho com uma bandeja de isopor e um filme plástico por cima. “Este tipo de armazenamento garante o produto por 3 ou 4 dias na temperatura ambiente. O fator crítico é a  temperatura da região”, disse.

 

Antoniali propõe o novo método que é a refrigeração. “Se tiver um lugar para refrigerar este produto pode durar até 30 dias”, explica.  Este tempo ganho melhora a logística e planejamento da cultura. “O produtor não precisa fazer a colheita diariamente e pode organizar melhor a distribuição e venda do alimento”.

 

A pesquisadora acredita que a câmara de resfriamento pode ser uma boa solução para assentamentos da região. Além de poder distribuir o custo da instalação do novo método para um número maior de produtores, eles podem se organizar e realizar a comercialização em conjunto. Para o número de assentamentos na região, isto seria o ideal, explicou Antoniali.

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