Um
esquema de desvio de verbas para assentamentos na cidade de Andradina está
sendo investigado pela polícia e pelo Ministério Público. O montante desviado
pode chegar a R$ 2 milhões.
São
pelo menos 10 projetos que receberam dinheiro público, mas não saíram do papel
em assentamentos da cidade de Andradina. Entre as possíveis irregularidades
estão a não construção de pontes, estradas e poços.
Funcionários
do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ) e servidores
públicos da cidade estão sendo investigados.
No
início do mês uma operação descobriu um possível rombo provocado pelo grupo que
desviava dinheiro do governo destinado a assentamentos de cerca de R$ 5
milhões. Uma funcionária terceirizada pelo Incra da cidade de Andradina foi
detida. Além dela mais oito pessoas foram presas na operação em todo o Estado.
De
acordo com nota da polícia, a investigação começou há aproximadamente dez meses
e foi acompanhada pelo Ministério Público Federal. O teria usado associações
civis, cooperativas e institutos para se apropriar ilegalmente de recursos
públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para
reforma agrária.
São
investigados crimes de extorsão contra proprietários de terras invadidas,
estelionato, peculato, apropriação indébita de recursos de assentados, formação
de quadrilha e extração ilegal de madeira de áreas de preservação permanente.