O
CMN (Conselho Monetário Naciona) e o BC (Banco Central) aprovaram
regulamentação sobre o destino de cédulas danificadas por dispositivos
antifurto de caixas eletrônicos. Segundo nota divulgada pelo BC nesta
quarta-feira, essas notas deixam de ter validade, não podendo mais ser
utilizadas como meio de pagamento.
Alguns caixas eletrônicos têm um dispositivo que mancha com tinta colorida as
cédulas durante tentativa de furto (por meio de explosão). “O portador de nota
suspeita de ter sido danificada por dispositivo antifurto deve encaminhá-la a
uma agência bancária, que se encarregará de remetê-la ao BC, onde será mantida
sob custódia para análise”, diz o comunicado do Banco Central.
Após a comprovação, pelo BC, de que o dano foi provocado por dispositivo
antifurto, a instituição financeira deverá comunicar ao portador que a cédula
foi objeto de ação criminosa e ficará à disposição das autoridades competentes
para investigação criminal.
O portador da nota não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à
cédula danificada. Mas se após análise for comprovado que o dano não é
proveniente de dispositivo antifurto, o banco comunicará ao portador e
providenciará a troca da cédula.
“O BC recomenda a população que não receba notas suspeitas de terem sido
danificadas por dispositivo antifurto. O objetivo das medidas anunciadas é
contribuir para a redução dos casos de furtos e roubos a caixas eletrônicos, ao
dificultar a circulação de notas roubadas ou furtadas”, diz o Banco Central.
Notas com marcas "antifurto" não serão trocadas
Notas com marcas "antifurto" não serão trocadas
