Castilho: dados apontam três óbitos infantis em 2007

Mães seguram cartazes com fotos dos bebês que morreram em protesto realizado em maio de 2007

A Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) publicou nesta última terça-feira (29) relatório sobre a mortalidade infantil no Estado de São Paulo, com dados fornecidos pela secretaria do Estado de Saúde. São consideradas mortes infantis os óbitos de menores de um ano. Os números mostram a taxa em relação por mil nascidos vivos.

Segundo a tabela População Residente, Nascidos Vivos, Óbitos Infantis e Taxa de Mortalidade Infantil divulgada no site do www.seade.gov.br, a cidade de Castilho apresentou três óbitos infantis para duzentos e sessentas bebes nascido no município em 2007.

Durante os primeiros seis meses do ano passado, o Hospital e Maternidade José Fortuna, em Castilho, teve uma crise com mortes de recém-nascidos que ganhou âmbito nacional.

Segundo a imprensa regional, ocorreram nove mortes no hospital, entre elas de sete recém-nascidos, e duas mães. A polícia civil e o ministério público abriram inquérito para apurar se houve negligência nas mortes ocorridas. Seis famílias entraram na Justiça pedindo indenização pelas perdas.

Em julho do ano passado, o CVS (Centro de Vigilância Sanitária) do Estado suspendeu qualquer tipo de cirurgia no Hospital "José Fortuna", em Castilho. Todo o setor foi paralisado por não atende as normas de segurança necessárias por problemas na estrutura e nos equipamentos.

Taxa por mil habitantes

Castilho teve uma redação na taxa em relação a 2005. Em 2007, a taxa foi de 11,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. Já em 2005, essa taxa foi de 33,9. Os números de 2006 não constam no site.