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Quase metade dos homens
diz ter um amigo ou conhecido que já bateu ou que costuma agredir a mulher ou a
namorada. Além disso, um em cada quatro afirma que possui um parente próximo
com esse tipo de comportamento. Com informações do Jornal Metro.
A pesquisa, feita pela Fundação Perseu Abramo e
pelo Sesc, mostra ainda que há a percepção de que essa atitude não é correta.
A maioria dos entrevistados (91%) respondeu que
considera errada a violência contra a mulher em qualquer situação, e apenas 8%
admitiu já ter agredido a companheira. Além disso, 84% das mulheres e 85% dos
homens já ouviram falar sobre a lei Maria da Penha.
Ainda assim, entre os homens que assumiram já ter
tido esse comportamento, 15% disseram que voltariam a agir da mesma forma, e
14% acreditam ter agido corretamente. Os dados fazem parte do estudo “Mulheres
Brasileiras em Gênero nos Espaços Públicos e Privados”.
Mulheres
Para 14% das entrevistadas no estudo, a pior coisa
de ser mulher é a violência sofrida. Apesar de apenas 8% dos homens admitirem
as agressões, 18% das mulheres dizem já terem sido vítimas de algum tipo de
violência, seja fisica, psíquica ou verbal, de acordo com informações da
Agência Brasil.
Entre as entrevistadas, 13% disseram ter sofrido
ameaças de surra e 10% terem sido espancadas. As agressões mais frequentes são
tapas, empurrões ou sacudidas (84%), murros, pauladas e socos (7%), e
xingamentos ou discussões (6%), de acordo com as respostas dos agressores.
Entre os motivos que levaram à violência, os
principais são controle de fidelidade (46%) e distúrbios como o alcoolismo e o
psicológico (23%).
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