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Começou a ser abatido nesta terça-feira, em frigoríficos do grupo
JBS/Bertin, em Andradina, estado de São Paulo e em Campo Grande, os lotes de
gado apreendido pela Superintendência Federal da Agricultura–SFA, no final do
mês passado, por consumo de ração com proteína animal. As 1.599 cabeças de gado
foram apreendidas na fazenda Campo Triste, no distrito de Arapuá, cerca de 35 quilômetros
do município de Três Lagoas. A fazenda pertence ao grupo Katayama, com sede em
Guararapes, no interior de São Paulo e conhecida no ramo de aves e venda de
ovos. Com informações do Correio do Estado.
Na propriedade de Três Lagoas o grupo mantêm uma
fazenda de confinamento onde haviam 2 mil rezes. Além de ter o gado apreendido,
o grupo foi multado em aproximadamente R$ 1 milhão, por uso indevido de ração
infectada por restos de animais. Segundo informações de técnicos do do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Campo Grande,
ficou constatada a contaminação da ração, mas não no gado. Porém, os animais
serão abatidos por prevenção para evitar risco de contágio pela doença da vaca
louca.
No escritório da empresa Katayama, na cidade de
Guararapes, em São Paulo, onde o grupo possui uma empresa de criação de frangos
e produção de ovos, os funcionários afirmam que não estão autorizados a falar
do assunto. Nenhum diretor aceitou falar com a reportagem, alegando que
desconheciam o fato. Na sede do Iagro local também não foram liberadas
informações para imprensa, sob alegação de que somente a agência de Campo
Grande poderia falar sobre o assunto.
Os abates serão realizados em estabelecimentos
frigoríficos sob Inspeção Federal (SIF) e terão o acompanhamento de fiscais
federais agropecuários do Ministério da Agricultura (SFA/MAPA). Esses abates
serão parcelados em lotes de 300 ou 400 animais. Outra informação, desta vez
confirmada pelo MAPA, é de que apenas os órgãos passiveis de infecção é que
serão incinerados. Segundo o veterinário do MAPA em Campo Grande, João Ornay, a
carne pode ser aproveitada para a comercialização. Serão retirados e separados
somente os olhos, sistema nervoso e intestino. “Esse itens compõe o que
chamamos de material de risco. O restante pode ser consumido sem risco”,
explicou. Ele disse ainda que inicialmente a carne do gado seria destinada para
exportação, porém com a apreensão, será para destino interno, na região.
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