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A previsão consta do documento A Indústria Elétrica e Eletrônica em 2020 – Detalhamento e Atualização de Propostas, divulgado nesta quinta pela Abinee.
As áreas de informática, equipamentos industriais e utilidades domésticas foram as que mais cresceram, uma variação positiva de 15%. Informática faturou R$ 35,27 bilhões em 2009 e deve chegar a R$ 40,4 bilhões neste ano. “A maior área continua sendo a de informática”, avalia Aluizio Byrro, coordenador do grupo de trabalho responsável pelo estudo.
Com faturamento de R$ 15 bilhões no ano passado, os equipamentos industriais devem ampliar as receitas para R$ 17,18 bilhões. E a de utilidades domésticas devem faturar R$ 15,381 bilhões em 2010. “A meta do nosso setor é fazer com que o faturamento do setor de eletroeletrônicos passe de 4% para 7% do PIB até 2020”, comentou. Segundo ele, para deslanchar, o setor carece de melhorias na formação de técnicos e engenheiros e de investimentos na área de componentes.
Importação prejudica o setor
“A situação ainda é muito boa para as empresas que atuam nas áreas ligadas a computadores, celulares e eletrodomésticos, mas as importações, uma das grandes preocupações do nosso setor, têm prejudicado. Depois de uma abertura mal feita nos anos 90, cerca de 200 indústrias desapareceram por este motivo”, argumentou Humberto Barbato, presidente da Abinee,.
“Perdemos muito espaço por causa das importações”, completou Byrro, que defende “tornar realidade” o Plano Nacional de Banda Larga para amenizar os riscos para as empresas nacionais.
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