Registrada raiva em animal; doença é mortal
Diagnóstico de raiva da Unesp de Araçatuba em gato

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Castilho é a segunda cidade da região a apresentar raiva em animais. O Laboratório de Diagnóstico de Raiva da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araçatuba confirmou que um gato está com a doença. Em Araçatuba, a Unesp confirmou um caso de raiva em um felino no último dia 25.
O gato tinha seis meses e vivia com um morador de Castilho, no bairro Laranjeiras. Informações preliminares dão conta de que o animal não agrediu nenhuma pessoa, situação que poderia acarretar na transferência do vírus da raiva para o ser humano.
Castilho já tem em seu histórico, entre 1993 e 2007, relatos de casos positivos de raiva em equinos. Além disso, a cidade é vizinha de Andradina, onde, no mesmo período, a doença foi registrada em morcegos, bovinos e equinos.
A raiva
A encefalite, inflamação do encéfalo, é o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso central. Os sintomas da raiva são todos decorrentes deste acometimento:
- Confusão
- Desorientação
- Agressividade
- Alucinações
- Dificuldade de deglutir
- Paralisia motora
- Espasmos
- Salivação excessiva
Uma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui para o óbito em 99,99% dos casos. Até o momento (Setembro de 2009) só há relato de 3 casos onde o paciente sobreviveu (um deles no Brasil). Esses três casos são fruto de um novo esquema de tratamento descrito pela primeira vez em 2005 que inclui um antiviral, um anestésico e um ansiolítico. Porém , apesar da cura, as sequelas são grandes.
Ela é uma doença viral transmitida pela mordida de um mamífero infectado. No ambiente doméstico, cães e gatos são as fontes mais comuns. Qualquer pessoa que tenha sido atacada por um animal – e não se sabe se está vacinado ou não – deve procurar atendimento médico imediatamente para avaliação da ferida e tratamento.
Diante da dificuldade ou quase impossibilidade de tratamento da raiva humana, a mais eficiente defesa é a vacinação dos animais, para manter o vírus longe da população.
Por isso, se você tem um cachorro ou gato, ou mesmo outro mamífero como animal de estimação, não deixe de vaciná-lo quando o veterinário indicar.
Tratamento
Se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) em caso de exposição ao vírus.
Em caso de mordida por mamífero, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e se encaminhar para uma unidade de saúde.
Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias o ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.
Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.
Mordidas na cabeça e no pescoço são as mais graves por estarem próximas do cérebro. Neste caso o tempo de viagem do vírus até o encéfalo é bem mais curto do que por exemplo, mordidas nas pernas.
Fazer carinho ou receber lambidas de animais em locais de pele intacta não transmitem raiva. Porém, aquele velho hábito de oferecer feridas para cães lamberem, além de facilitar a infecção bacteriana, pode também transmitir raiva, um vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
A profilaxia pós-exposição (após mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.
O gato tinha seis meses e vivia com um morador de Castilho, no bairro Laranjeiras. Informações preliminares dão conta de que o animal não agrediu nenhuma pessoa, situação que poderia acarretar na transferência do vírus da raiva para o ser humano.
Castilho já tem em seu histórico, entre 1993 e 2007, relatos de casos positivos de raiva em equinos. Além disso, a cidade é vizinha de Andradina, onde, no mesmo período, a doença foi registrada em morcegos, bovinos e equinos.
A raiva
A encefalite, inflamação do encéfalo, é o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso central. Os sintomas da raiva são todos decorrentes deste acometimento:
- Confusão
- Desorientação
- Agressividade
- Alucinações
- Dificuldade de deglutir
- Paralisia motora
- Espasmos
- Salivação excessiva
Uma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui para o óbito em 99,99% dos casos. Até o momento (Setembro de 2009) só há relato de 3 casos onde o paciente sobreviveu (um deles no Brasil). Esses três casos são fruto de um novo esquema de tratamento descrito pela primeira vez em 2005 que inclui um antiviral, um anestésico e um ansiolítico. Porém , apesar da cura, as sequelas são grandes.
Ela é uma doença viral transmitida pela mordida de um mamífero infectado. No ambiente doméstico, cães e gatos são as fontes mais comuns. Qualquer pessoa que tenha sido atacada por um animal – e não se sabe se está vacinado ou não – deve procurar atendimento médico imediatamente para avaliação da ferida e tratamento.
Diante da dificuldade ou quase impossibilidade de tratamento da raiva humana, a mais eficiente defesa é a vacinação dos animais, para manter o vírus longe da população.
Por isso, se você tem um cachorro ou gato, ou mesmo outro mamífero como animal de estimação, não deixe de vaciná-lo quando o veterinário indicar.
Tratamento
Se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) em caso de exposição ao vírus.
Em caso de mordida por mamífero, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e se encaminhar para uma unidade de saúde.
Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias o ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.
Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.
Mordidas na cabeça e no pescoço são as mais graves por estarem próximas do cérebro. Neste caso o tempo de viagem do vírus até o encéfalo é bem mais curto do que por exemplo, mordidas nas pernas.
Fazer carinho ou receber lambidas de animais em locais de pele intacta não transmitem raiva. Porém, aquele velho hábito de oferecer feridas para cães lamberem, além de facilitar a infecção bacteriana, pode também transmitir raiva, um vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
A profilaxia pós-exposição (após mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.
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