Pílula: vida mais longa para quem toma?

Um estudo publicado esta semana na edição online do British Medical Journal mostrou que mulheres do Reino Unido que fizeram uso de anticoncepcionais orais são menos propensas a morrer de qualquer causa, incluindo todos os cânceres e doenças cardíacas, em comparação com as não usuárias do medicamento.
Os resultados fazem parte de uma pesquisa da Universidade de Aberdeen, na Escócia, que acompanhou 46 mil mulheres por quase 40 anos e é hoje um dos maiores estudos já feitos sobre os efeitos dos contraceptivos orais na saúde feminina.
Os dados recolhidos e analisados mostraram que, no longo prazo, as mulheres que usaram contraceptivos orais tiveram uma taxa significativamente menor (12%) de morte por qualquer causa, incluindo doenças cardíacas e todos os cânceres em comparação com as que não tomam ou nunca tomaram pílula.
Os primeiros resultados do estudo, iniciado em maio de 1968, sugeriam um risco aumentado de morte entre as usuárias de pílulas anticoncepcionais, principalmente devido a um grande número de AVCs e outros problemas vasculares entre participantes do estudo que eram mais velhas ou que fumavam. Os resultados posteriores mostraram que esses efeitos desaparecem uma vez que a medicação é interrompida.
Para Philip Hannaford, professor da Universidade de Aberdeen e principal autor do estudo, muitas mulheres, especialmente as que usaram a primeira geração de pílulas podem se sentir seguras, pois o uso do medicamento não as coloca em desvantagem no quesito “risco de morte” em relação a quem não tomou pílula.
“Nossos resultados, entretanto, podem não ser aplicáveis às mulheres que tomam as pílulas disponíveis hoje no mercado. Elas contêm diferentes preparações e, portanto, podem impor diferentes riscos à que as consome”.
Os autores do estudo acrescentam ainda que os riscos e benefícios da pílula podem variar globalmente, pois dependem de padrões de uso do contraceptivo e dos tipos de doenças que acometem cada população.
Os resultados fazem parte de uma pesquisa da Universidade de Aberdeen, na Escócia, que acompanhou 46 mil mulheres por quase 40 anos e é hoje um dos maiores estudos já feitos sobre os efeitos dos contraceptivos orais na saúde feminina.
Os dados recolhidos e analisados mostraram que, no longo prazo, as mulheres que usaram contraceptivos orais tiveram uma taxa significativamente menor (12%) de morte por qualquer causa, incluindo doenças cardíacas e todos os cânceres em comparação com as que não tomam ou nunca tomaram pílula.
Os primeiros resultados do estudo, iniciado em maio de 1968, sugeriam um risco aumentado de morte entre as usuárias de pílulas anticoncepcionais, principalmente devido a um grande número de AVCs e outros problemas vasculares entre participantes do estudo que eram mais velhas ou que fumavam. Os resultados posteriores mostraram que esses efeitos desaparecem uma vez que a medicação é interrompida.
Para Philip Hannaford, professor da Universidade de Aberdeen e principal autor do estudo, muitas mulheres, especialmente as que usaram a primeira geração de pílulas podem se sentir seguras, pois o uso do medicamento não as coloca em desvantagem no quesito “risco de morte” em relação a quem não tomou pílula.
“Nossos resultados, entretanto, podem não ser aplicáveis às mulheres que tomam as pílulas disponíveis hoje no mercado. Elas contêm diferentes preparações e, portanto, podem impor diferentes riscos à que as consome”.
Os autores do estudo acrescentam ainda que os riscos e benefícios da pílula podem variar globalmente, pois dependem de padrões de uso do contraceptivo e dos tipos de doenças que acometem cada população.