Influência dos novos super-heróis é negativa

Os super-heróis da atualidade deixaram de representar bons exemplos para as crianças e se tornaram referências negativas. A constatação é de um estudo, apresentado em uma conferência de psicologia nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, houve uma grande mudança na índole desses personagens, que agora promovem um estereótipo violento e de "machão".
Eles seriam diferentes dos de antigamente, pois não apresentariam um lado mais vulnerável e humano. O estudo afirma que a única figura masculina alternativa de super-herói da atualidade é a do "preguiçoso", que evita assumir responsabilidades.
A pesquisadora Sharon Lamb, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, fez um estudo com 674 meninos de quatro a 18 anos de idade para descobrir o que eles veem na TV e no cinema.
Com sua equipe, ela analisou o impacto que os principais modelos de comportamento masculinos têm nos garotos. A pesquisadora diz que, nos personagens do passado, os meninos podiam perceber que – sem roupa de super-herói – eles eram "pessoas normais com problemas normais e muitas fraquezas". O Super-Homem, por ter uma identidade secreta, é citado como exemplo.
"O super-herói de hoje é como um herói de ação que pratica violência sem parar. Ele é agressivo, sarcástico e raramente fala sobre as virtudes de se fazer o bem para a humanidade”, disse Lamb, segundo artigo no jornal britânico “The Guardian”.
No lado oposto o Homem de Ferro, cuja identidade secreta é um milionário que “explora as mulheres, exibe joias e demonstra sua masculinidade com armas poderosas”. Apesar de ter surgido nos quadrinhos em 1963, o Homem de Ferro interpretado por Robert Downey Jr. no cinema corresponderia ao perfil descrito pela cientista. As informações são da BBC.
Eles seriam diferentes dos de antigamente, pois não apresentariam um lado mais vulnerável e humano. O estudo afirma que a única figura masculina alternativa de super-herói da atualidade é a do "preguiçoso", que evita assumir responsabilidades.
A pesquisadora Sharon Lamb, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, fez um estudo com 674 meninos de quatro a 18 anos de idade para descobrir o que eles veem na TV e no cinema.
Com sua equipe, ela analisou o impacto que os principais modelos de comportamento masculinos têm nos garotos. A pesquisadora diz que, nos personagens do passado, os meninos podiam perceber que – sem roupa de super-herói – eles eram "pessoas normais com problemas normais e muitas fraquezas". O Super-Homem, por ter uma identidade secreta, é citado como exemplo.
"O super-herói de hoje é como um herói de ação que pratica violência sem parar. Ele é agressivo, sarcástico e raramente fala sobre as virtudes de se fazer o bem para a humanidade”, disse Lamb, segundo artigo no jornal britânico “The Guardian”.
No lado oposto o Homem de Ferro, cuja identidade secreta é um milionário que “explora as mulheres, exibe joias e demonstra sua masculinidade com armas poderosas”. Apesar de ter surgido nos quadrinhos em 1963, o Homem de Ferro interpretado por Robert Downey Jr. no cinema corresponderia ao perfil descrito pela cientista. As informações são da BBC.