Com aumento de casos da gripe, São Paulo pode adiar volta as aulas

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Os governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul se reunirão na semana que vem com o Ministério da Saúde para discutir o possível adiamento do retorno às aulas nas redes pública e particular.

Seria uma alternativa para reduzir a possibilidade de contágio da gripe suína, que já ocorre de forma sustentada (quando o vírus circula no país e é transmitido por pessoas que não foram ao exterior nem tiveram contato com viajantes). Na terça-feira (21), a Organização Mundial da Saúde disse que a suspensão das aulas é uma das medidas que podem ser adotadas para diminuir a transmissão.

A vigilância epidemiológica municipal de São Paulo afirmou que a recomendação que tem sido dada às escolas neste momento é que só alunos e professores que apresentem qualquer sintoma sejam dispensados das aulas, quando elas retornarem.

A rede estadual afirma que também não discute ainda o adiamento. A maioria dos colégios retorna em 3 de agosto.

Durante reunião ontem, prefeitos da região de Campinas constituíram uma comissão para acompanhar o avanço da gripe. Alguns devem sugerir o adiamento do início das aulas.

Para o professor da Faculdade de Medicina da UnB (Universidade de Brasília), Pedro Tauil, a orientação da vigilância epidemiológica é a correta. "É impossível pararmos o mundo por causa disso."

Atividades de férias, como acampamentos e parques de diversões, também estão se adaptando a rotina. O Parque da Mônica, na zona oeste, passará a entregar folhetos com informações sobre a gripe.

No acampamento Aruanã (Embu-Guaçu), uma mãe chegou a cancelar a viagem do filho, com medo do vírus. No Corujas (em Itu), as atividades de férias incluíram testes para a gripe suína: das 80 crianças, 32 tiveram gripe, mas a comum.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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