“Não entendo motivo da agressão”, diz comerciante agredido por policial
Luiziânia

Agredido
por um policial em frente ao bar que trabalha, na quarta-feira (29), em
Luiziânia (SP), o comerciante José Paulo Pereira diz que até agora não entende
o que aconteceu. "Eu só disse que não tinha documento na hora para
oferecer, por esse motivo ele me deu dois tapas na cara e depois saiu. Ele
pediu também os documentos dos meus amigos, mas disse para eles que não
precisavam fornecer e disse para o policial nos tratar como cidadão. Não
entendo até agora o motivo da agressão”, afirma o comerciante. As informações são do portal G1/Tem.
A
Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar vão investigar o ato de
violência. A agressão foi registrada pelas câmeras de segurança e mostram o
dono do bar e dois clientes sentados na frente do bar quando o carro da
polícia chega. O policial desce do veículo, entra no local e é seguido pelo
comerciante. Cerca de dois minutos depois, o policial sai para falar com os
outros dois homens, logo em seguida ele dá dois socos no comerciante.
A
confusão toda aconteceu por volta da 1h. Uma lei na cidade proíbe que os bares
funcionem depois das 23h. O comerciante admite que deveria estar com as portas
fechadas, mas diz que não estava mais trabalhando. “Não estava funcionando,
estávamos apenas abastecendo o freezer, se viesse alguém eu não iria atender.
Os dois que estavam comigo, um trabalha para mim e outro era vizinho, estávamos
conversando”, afirma o comerciante.
De
acordo com o comerciante, depois da agressão no bar, ele foi até o hospital e
se encontrou novamente com o policial, que estava sendo atendido por causa de
um ferimento na mão. Os dois voltaram a discutir e ambos registraram boletim de
ocorrência. O policial denunciou o caso como desacato.