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Segundo ele, o país já o quinto colocado no ranking mundial de acessos à telefonia celular, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Rússia. Em 2009, o número foi de 175 milhões e a expectativa é que 2010 termine com 190 milhões de linhas.
"Estamos muito perto da Rússia e não dá para comparar com China e Índia, que têm mais de 1 bilhão de habitantes e aumentam o acesso rapidamente", disse o gerente da Anatel.
Esse crescimento, segundo ele, é fruto da maior competitividade no setor. Ramos lembra que a Anatel lançou a portabilidade numérica, que permite que o cliente mude de operadora e permaneça com o mesmo número de telefone.
De acordo com o executivo, desde o leilão da tecnologia 3G, em 2007, o governo vem priorizando metas de ampliação de cobertura em detrimento do preço. Nessa licitação, por exemplo, a Anatel exigiu a cobertura de todos os municípios sede em dois anos após a assinatura do contrato de concessão.
Segundo o gerente da Anatel, o segmento de telefonia pretende expandir nos próximos anos o serviço de comunicação móvel no país e disponibilizar, por exemplo, chips para serem colocados nas pulseiras de bebês em maternidades, em casas, carros e outros.
"Já há um resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que vai exigir que cada carro tenha rastreamento e bloqueio. Uma geladeira também poderá ter acesso móvel. A comunicação 'machine to machine' vai fazer com que esse ritmo de crescimento acelere ainda mais no Brasil. Vamos ter mais acessos móveis que pessoas", disse Ramos.
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