São Paulo vence Cruzeiro de novo e está na semifinal da Libertadores

A esperança de o Cruzeiro bater o São Paulo no Morumbi na noite desta quarta-feira durou exato um minuto e vinte segundos. Foi o tempo para Kleber, atacante cruzeirense que entrou em campo machucado, acertar a mão no rosto de Richarlyson e ser expulso pelo uruguaio Jorge Larrionda. Lance polêmico, que gerou reclamação do time mineiro, mas que facilitou demais o trabalho são-paulino.
A vitória por 2 a 0, gols de Hernanes e Dagoberto, foi construída com tranqüilidade, já que os paulistas podiam até perder por um gol de diferença depois que venceram em Belo Horizonte por 2 a 0. O São Paulo agora vai descansar na competição sul-americana e terá mais de dois meses para se preparar. A semifinal será disputada só depois da Copa do Mundo, o primeiro jogo está marcado para 28 de julho e o rival será definido nesta quinta-feira.
Pode parecer estranho, mas são três opções. Pelo cruzamento normal é quem passar do confronto entre Estudiantes e Internacional, que se enfrentam na Argentina (em Porto Alegre os brasileiros fizeram 1 a 0). Mas se o Estudiantes passar e o Flamengo, que está do outro lado da chave, eliminar o Universidad de Chile, em Santiago (os cariocas perderam por 3 a 2, no Maracanã), necessariamente o São Paulo teria que encarar o Flamengo, pois o regulamento diz que dois times do mesmo país precisam cruzar até as semifinais.
Sem força ofensiva
O Cruzeiro, sem seu principal atacante, dependia da inspiração de Thiago Ribeiro, que estava isolado na frente. Gilberto, com a camisa 10 nas costas, não conseguia municiar o atacante. Convocado por Dunga para a Copa do Mundo como lateral-esquerdo, o jogador teve outra atuação apagada.
O São Paulo se aproveitava e contra atacava principalmente porque o volante do Cruzeiro, Fabrício, que precisava marcar, não marcava ninguém. Foram 23 minutos até Júnior César driblar dois jogadores na ponta esquerda e cruzar com precisão para Hernanes marcar. O Morumbi enlouqueceu. Aos gritos de “o campeão voltou”, se referindo aos três títulos anteriores de Libertadores (1992, 1993 e 2005), a torcida passou o restante do jogo festejando.
Eles só reclamaram quando Fernandão perdeu um gol na frente de Fábio. O passe preciso de Dagoberto, normalmente o “fominha” do time, mostrou que se ele tinha problema de passar a bola era com o antigo companheiro de ataque, Washington.
Velocidade
Adilson Batista tentou o que podia: sacou volante (Fabrício) e colocou atacante (Wellington Paulista), mas precisava marcar três e tinha um homem a menos. E o São Paulo jogou do jeito que gosta: no contra-ataque.
Logo com sete minutos Dagoberto fez o segundo gol, aproveitando um passe de cabeça de Fernandão. A vaga assegurada fez a torcida se divertir. Com 17 minutos gritava olé, devolvendo o que ouviu no mesmo Morumbi, no ano passado, quando o Cruzeiro eliminou o São Paulo nesta fase da competição.
Marlos apareceu pelo menos três vezes na frente de Fábio, mas não conseguiu anotar o terceiro. A festa, porém, estava pronta. Agora para o São Paulo é esperar o próximo rival e para o Cruzeiro focar no Brasileiro e tentar voltar à Libertadores em 2011. Resta saber se Adilson Batista fica.
A vitória por 2 a 0, gols de Hernanes e Dagoberto, foi construída com tranqüilidade, já que os paulistas podiam até perder por um gol de diferença depois que venceram em Belo Horizonte por 2 a 0. O São Paulo agora vai descansar na competição sul-americana e terá mais de dois meses para se preparar. A semifinal será disputada só depois da Copa do Mundo, o primeiro jogo está marcado para 28 de julho e o rival será definido nesta quinta-feira.
Pode parecer estranho, mas são três opções. Pelo cruzamento normal é quem passar do confronto entre Estudiantes e Internacional, que se enfrentam na Argentina (em Porto Alegre os brasileiros fizeram 1 a 0). Mas se o Estudiantes passar e o Flamengo, que está do outro lado da chave, eliminar o Universidad de Chile, em Santiago (os cariocas perderam por 3 a 2, no Maracanã), necessariamente o São Paulo teria que encarar o Flamengo, pois o regulamento diz que dois times do mesmo país precisam cruzar até as semifinais.
Sem força ofensiva
O Cruzeiro, sem seu principal atacante, dependia da inspiração de Thiago Ribeiro, que estava isolado na frente. Gilberto, com a camisa 10 nas costas, não conseguia municiar o atacante. Convocado por Dunga para a Copa do Mundo como lateral-esquerdo, o jogador teve outra atuação apagada.
O São Paulo se aproveitava e contra atacava principalmente porque o volante do Cruzeiro, Fabrício, que precisava marcar, não marcava ninguém. Foram 23 minutos até Júnior César driblar dois jogadores na ponta esquerda e cruzar com precisão para Hernanes marcar. O Morumbi enlouqueceu. Aos gritos de “o campeão voltou”, se referindo aos três títulos anteriores de Libertadores (1992, 1993 e 2005), a torcida passou o restante do jogo festejando.
Eles só reclamaram quando Fernandão perdeu um gol na frente de Fábio. O passe preciso de Dagoberto, normalmente o “fominha” do time, mostrou que se ele tinha problema de passar a bola era com o antigo companheiro de ataque, Washington.
Velocidade
Adilson Batista tentou o que podia: sacou volante (Fabrício) e colocou atacante (Wellington Paulista), mas precisava marcar três e tinha um homem a menos. E o São Paulo jogou do jeito que gosta: no contra-ataque.
Logo com sete minutos Dagoberto fez o segundo gol, aproveitando um passe de cabeça de Fernandão. A vaga assegurada fez a torcida se divertir. Com 17 minutos gritava olé, devolvendo o que ouviu no mesmo Morumbi, no ano passado, quando o Cruzeiro eliminou o São Paulo nesta fase da competição.
Marlos apareceu pelo menos três vezes na frente de Fábio, mas não conseguiu anotar o terceiro. A festa, porém, estava pronta. Agora para o São Paulo é esperar o próximo rival e para o Cruzeiro focar no Brasileiro e tentar voltar à Libertadores em 2011. Resta saber se Adilson Batista fica.