Paulistas desconhecem perigo de doenças cardíacas
Paulistas desconhecem perigo de doenças cardíacas

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As doenças do coração são as principais causas de morte no estado de São Paulo. O infarto ocupa a primeira posição, acima de derrames, câncer e causas relacionadas à violência e trânsito. Ainda assim, a população paulista demonstra não ter noção da gravidade dessas doenças e nem como evitá-las. As conclusões surgiram de uma pesquisa realizada para a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) pelo Datafolha, na qual foram ouvidas 2.096 pessoas em 85 cidades, com idades entre 14 e 70 anos.
Apontado como o principal vilão da saúde cardíaca pela população (32%), o cigarro na verdade perde para a obesidade abdominal como causa mais comum de problemas. O colesterol, terceiro maior fator de risco, após os dois já citados, foi apontado como perigoso por apenas 15% dos entrevistados. Para o diretor da divisão de pesquisas da Socesp, Álvaro Avezum, os dados são preocupantes, porque demonstram que o grau de conscientização sobre os fatores é inferior a 30%. “70% da população do Estado não reconhece os fatores de risco associados a infartos, derrames, que são responsáveis por mortes no Estado", disse.
Avezum explicou ainda a gravidade de um ataque cardíaco com dados estatísticos: das cerca de 300 mil pessoas que sofrem infartos anualmente no Brasil, um quarto estão no estado de São Paulo. A cada dez vítimas, três morrem em casa ou a caminho do hospital. E, a cada sete socorridos, um acaba falecendo. Dos seis que recebem alta, um acaba morrendo em um prazo de até um ano.
Apontado como o principal vilão da saúde cardíaca pela população (32%), o cigarro na verdade perde para a obesidade abdominal como causa mais comum de problemas. O colesterol, terceiro maior fator de risco, após os dois já citados, foi apontado como perigoso por apenas 15% dos entrevistados. Para o diretor da divisão de pesquisas da Socesp, Álvaro Avezum, os dados são preocupantes, porque demonstram que o grau de conscientização sobre os fatores é inferior a 30%. “70% da população do Estado não reconhece os fatores de risco associados a infartos, derrames, que são responsáveis por mortes no Estado", disse.
Avezum explicou ainda a gravidade de um ataque cardíaco com dados estatísticos: das cerca de 300 mil pessoas que sofrem infartos anualmente no Brasil, um quarto estão no estado de São Paulo. A cada dez vítimas, três morrem em casa ou a caminho do hospital. E, a cada sete socorridos, um acaba falecendo. Dos seis que recebem alta, um acaba morrendo em um prazo de até um ano.