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Pedro Mizutani, presidente de açúcar e álcool da Cosan, afirma que a companhia está preparada para acompanhar a demanda do mercado brasileiro e vai investir cada vez mais na produção do combustível. “Vamos destinar quase metade da cana-de-açúcar processada em nossas usinas para produzir o etanol. A outra parte será para a produção do açúcar, que é hoje é o nosso principal produto”.
No entanto, não está nos planos da companhia deixar a produção do açúcar de lado. Por isso, em 2009, investiu aproximadamente R$ 90 milhões para aumentar a produção do produto. Para a safra 2010/11, a companhia estima crescer entre 15% e 30% e produzir até 4,7 milhões de toneladas do produto.
Duas novas usinas foram recentemente inauguradas pela companhia para aumentar a capacidade de produção de cana. A Jataí, no Estado de Goiás, e a Caarapó, no Mato Grosso do Sul, somadas as outras 21 usinas vão processar, na safra 2010/11, mais de 60 milhões de toneladas, 13% a mais que a safra anterior. Dona das marcas Esso, Açúcar União e Açúcar da Barra, no último ano, a Cosan reforçou sua presença no mercado de açúcar e álcool com novas aquisições e parcerias. Em 2009, o grupo assumiu o controle da Nova América Agroenergia e comprou a rede de posto Petrosul. No começo deste ano, a empresa firmou uma aliança com a Shell, no valor aproximado de US$ 12 bilhões, para potencializar a produção de etanol, açúcar e energia. “E novas aquisições estão nos planos da companhia para os próximos anos”, afirmou Mizutani.Mecanização da colheita
Em 2009, a Cosan investiu R$ 50 milhões na compra de novos equipamentos a fim de mecanizar a colheita da cana-de-açúcar. Até 2014, ano que entra em vigor protocolo socioambiental do setor sucroalcooleiro que proíbe as queimadas nos canaviais, a companhia espera que 90% da colheita sejam feitas pelas máquinas. “O número só não será maior, porque não existem equipamentos que façam colheitas em áreas de grandes declives”, afirmou Mizutani.
Atualmente, a companhia possui cerca de 500 colhedoras e 70% da sua colheita é feita com a ajuda das máquinas. A usina de Jataí, a mais moderna da companhia, já trabalha com colheita da cana 100% mecanizada. A empresa espera que até 2017 todas as safras sejam mecanizadas.
Uma colhedora substitui o trabalho de 60 cortadores de cana, mas, segundo a Cosan, a colheita mecanizada exige que 40 pessoas sejam envolvidas no processo. A companhia possui um programa de treinamento para diminuir demissões no setor e aproveitar o máximo de talentos possíveis.
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